Em entrevista à agência de notícias estatal sérvia Tanjug, Szijjarto comentou a posição de Belgrado em relação às sanções.
“Entendemos que vocês [a Sérvia] não querem que seu povo congele […], nem nós. É por isso que estamos comprando gás da Rússia”, disse, acrescentando que as importações de gás natural da Rússia não têm conotações políticas ou ideológicas.
A Hungria tem sido criticada na UE por manter a compra de gás russo, apesar da defesa de Bruxelas de um processo de diversificação das importações de energia. Além das sanções, os países europeus buscam eliminar a compra de gás da Rússia.
© Sputnik / Aleksei MayshevRefinaria de Petróleo de Moscou (MNPZ, na sigla em russo) da Gazprom Neft em Kapotna, Rússia
Refinaria de Petróleo de Moscou (MNPZ, na sigla em russo) da Gazprom Neft em Kapotna, Rússia
© Sputnik / Aleksei Mayshev
Recentemente, Budapeste assinou um contrato com a Gazprom ampliando o fornecimento de gás russo, a partir de setembro, para 5,8 milhões de metros cúbicos por dia através do oleoduto TurkStream e da Sérvia.
Szijjarto chegou a Belgrado na sexta-feira (2) para participar de uma cúpula entre Sérvia, Macedônia do Norte e Albânia. Os três aspirantes a Estados-membros da UE lançaram uma iniciativa aberta dos Balcãs em 2019 para facilitar a adesão. Algumas nações da UE insistem que os candidatos à adesão devem se alinhar às posições da UE em relação à Rússia.