Ator revela que condenação de João de Deus impactou filme Predestinado


290822-rv-joao-signorelli-fala-sobre-viver-chico-xavier-no-filme-predestinado-021

“O filme fala: ‘Gente, é possível o amor vencer’”. É desta forma que o ator João Signorelli, de 65 anos, define o longa-metragem Predestinado: Arigó e o Espírito de Dr. Fritz, que estreou nos cinemas nessa quinta-feira (1º/9) e acompanha a história do médium mineiro José Pedro de Freitas, mais conhecido como Zé Arigó.

Através do espírito de Dr. Fritz, médico alemão falecido durante a Primeira Guerra Mundial, José Arigó se tornou uma esperança de cura para milhões de pessoas ao redor do mundo. A trama, dirigida por Gustavo Fernandez e protagonizada por Danton Mello, mostra a resistência dos brasileiros com a mediunidade.

Assista a entrevista completa com João Signorelli:

Apesar de ter sido lançado apenas em 2022, o filme tinha estreia original marcada para 2018. Signorelli, que vive o também médium Chico Xavier na produção, explicou que o adiamento da produção aconteceu por conta da condenação de João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, por crimes sexuais contra vítimas que buscavam sua cura.

“Foi uma estratégia de marketing [o adiamento do filme]. Quando houve o caso João de Deus, nós falamos: ‘Não, se esse filme for lançado agora, as pessoas vão fazer uma ligação direta, vai anular todo o nosso trabalho lindo, com uma equipe linda, de um elenco maravilhoso”, explicou o ator, que também trabalha na peça Os Mundos de Chico Xavier e, inclusive, usa a roupa do próprio médium na produção.

Crítica: Predestinado recupera crença na mediunidade após João de Deus

Publicidade do parceiro Metrópoles 1

Publicidade do parceiro Metrópoles 2

Publicidade do parceiro Metrópoles 3

Publicidade do parceiro Metrópoles 4

Publicidade do parceiro Metrópoles 5

Publicidade do parceiro Metrópoles 6

0

Nesse momento que o país está polarizado, as pessoas estão tristes, estão tensas, o filme fala: ‘Gente, é possível o amor vencer’.

João Signorelli

“Essa pessoa que você citou tinha poder, tinha muito poder, curou muita gente. Mas tem o ego, a vaidade, o poder, e aí a pessoa se perdeu e as coisas que ele fez foram terríveis. E eu tenho certeza que o Zé Arigó foi uma pessoa que amou e morreu dignamente. Esse filme veio para resgatar a imagem da doutrina espírita, que é séria que é verdadeira”, finalizou o ator.

Assista a entrevista completa com João Signorelli:

Anteriores Cerca de 70 mil tchecos vão às ruas protestar contra governo e expressam oposição à UE e OTAN
Próxima Rússia pagará US$ 171 milhões em benefícios sociais a refugiados ucranianos