Lei Huawei: Portugal deve proibir empresa da China em suas redes 5G, indica mídia


As empresas sediadas fora da União Europeia, dos EUA e de outros países ocidentais deverão ser proibidas de entrar no mercado de redes 5G de Portugal, uma decisão que se acredita ser dirigida á chinesa Huawei.
A decisão foi determinada pelo Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço do país europeu, citado na sexta-feira (26) pelo jornal português Jornal Económico. A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) de Portugal crê que o prazo de implementação “não deveria ser dilatado” devido ao suposto “alto risco” representado pela utilização de tais equipamentos em redes públicas.
O embaixador Francisco Seixas da Costa deixou claro que a Huawei é a entidade visada pela medida.
“É essa a preocupação na Europa que já vem de há muito tempo. É manifestamente uma preocupação partilhada com os Estados Unidos. Terá certamente a ver com questões de segurança quer na UE, quer na NATO [OTAN]. Não é uma decisão que se tome unilateralmente”, disse, citado pelo jornal.
Enquanto isso, a própria Huawei lamentou não ter sido informada da decisão atempadamente.
Visitantes passam pelo estande da Huawei durante o Congresso Móvel Mundial (MWC, na sigla em inglês) 2023 em Barcelona, Espanha, 27 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2023

“Ao longo de duas décadas, a Huawei tem trabalhado com os operadores portugueses para desenvolver as redes de comunicações e prestar serviços de alta qualidade que servem milhões de pessoas. A Huawei foi diversas vezes reconhecida pelo governo, bem como por entidades públicas e privadas, pelo seu papel na criação de emprego qualificado, capacidade de inovação e contributo para a inovação e transição digital, tendo investido mais de um milhão de euros na capacitação de talento digital”, defende a empresa multinacional.
Até hoje o Reino Unido, a Dinamarca, Suécia, Estônia, Letônia e Lituânia proibiram a Huawei de construir redes 5G nos seus países, enquanto a Alemanha, que ainda não o fez, está considerando tal decisão, escreve nesta sexta-feira (26) o jornal britânico Financial Times.

Fonte: sputniknewsbrasil

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