O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu ontem (1º) mais 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o relatório final da Polícia Federal na investigação que apura uma suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na própria PF.
O inquérito foi aberto após o ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, Sergio Moro, ter pedido demissão do cargo e ter acusado o presidente de ter interferido na corporação para beneficiar parentes e aliados.
Moraes concedeu mais 15 dias para que a PGR se manifeste sobre o relatório final da PF. Nele consta que não foi encontrada “nenhuma prova consistente” de interferência de Bolsonaro na corporação.
A PF disse também que todas “as testemunhas ouvidas foram assertivas em dizer que não receberam orientação ou qualquer pedido, mesmo que velado, para interferir ou influenciar investigações”.