Presidente da Fiesc apresenta os números da indústria


Em alusão ao Dia da Indústria, 25 de maio, o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, ocupou a tribuna para mostrar as potencialidades da indústria catarinense e as ações do Sistema Fiesc. O secretário de Estado da Indústria, do Comércio e do Serviço, Silvio Dreveck, acompanhou a explanação.

O slogan Santa Catarina: um estado de oportunidades, segundo o dirigente, tem sido apresentado pela entidade em missões internacionais nos Emirados Árabes, Coreia do Sul, Singapura e no Ministério da Fazenda da França, entre outros países, para atrair novos investimentos. “Somos o sexto maior PIB do país, a menor taxa de desemprego, a maior expectativa de vida, o quinto maior arrecadador de impostos e o primeiro em segurança pública.”

Aguiar ainda informou que 27% do PIB de Santa Catarina vem da indústria, sendo o segundo estado do país na participação da indústria de transformação na riqueza gerada, o que agrega valor em outros setores produtivos. Das 52 mil indústrias catarinenses, 95% delas nasceram em nosso estado e são responsáveis por 2.643.417 empregos formais.

Nos cinco portos, dois privados e três públicos, a movimentação de conteiners é a segunda maior do país, com cada contêiner movimentando de R$ 4 mil a R$ 5 mil reais. A movimentação anual de 41 bilhões de dólares poderia ser maior se os portos de Navegantes e Itapoá passassem por obras para receber navios de maior envergadura.

“O que não podemos aceitar é o desrespeito com Santa Catarina, que historicamente é injustiçada no retorno de investimentos por parte do governo federal”, afirmou Aguiar.

Sistema Fiesc
A prestação de serviços para outros estados e o segundo maior orçamento do Brasil foram destacados nos serviços do Ciesc, Sesi, Senai e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O Sesi atende 458 mil trabalhadores, o que inclui 52 clínicas ocupacionais, 23 escolas de educação básica, assim como parcerias com escolas municipais em projetos sociais e de contraturno escolar.

Aos deputados o dirigente apresentou a Escola de Referência de Itajaí, inaugurada recentemente. “É uma escola inclusiva, a princípio com 650 alunos, mais de 10% deles oriundos de comunidades carentes, e a projeção para alcançar 1.100 alunos. A maior escola de referência fica em Joinville, todas com uma metodologia baseada em ciências, tecnologias, engenharia, artes e matemática.”

No Senai, 50 escolas de educação profissional e 35 mil matrículas em cursos técnicos, 609 labortórios e dez institutos de inovação e tecnologia fazem o Estado possuir a segunda indústria mais competitiva do país. Isso se reflete em produtos de alta tecnologia como os robôs de pintura, usados para tirar ferrugem e pintar grandes navios, e o Annelida, utilizado nas plataformas de exploração de petróleo. 

Ainda foram citados a frota de nanossatélites, desenvolvido pelo Senai de Florianópolis, e o DLab Observatório Fiesc.

Os parlamentares presentes à sessão saudaram o histórico de realizações do Sistema Fiesc, responsável pelo contínuo desenvolvimento da economia catarinense.

Rubens Vargas
Agência AL

Fonte: alesc.sc.gov

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