Quad anuncia lançamento de ‘rádio aberta’ no Indo-Pacífico e critica China no G7 sem cita-lá


Os líderes da Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos anunciaram neste sábado (20) que, junto à nação do arquipélago do Pacífico de Palau, seus países lançariam uma rede de rádio aberta na região do Indo-Pacífico para assegurar o acesso das economias em desenvolvimento aos mercados de telecomunicações.
“Hoje [20], anunciamos a cooperação com Palau para estabelecer uma implantação de redes de acesso de rádio aberto [Open RAN], o primeiro no Pacífico. O Quad está empenhado em garantir que os países da região não sejam deixados para trás à medida que os mercados de telecomunicações e as arquiteturas de rede evoluem”, disse o comunicado.
Os quatro países disseram apoiar o acesso a inovações que permitiriam uma maior escolha de fornecedores para os países expandirem e modernizarem suas redes de telecomunicações.
O ex-primeiro-ministro australiano Paul Keating durante o lançamento de uma campanha em Sydney, 19 de junho de 2016 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2022

Separadamente, o Quad exigiu que Mianmar e a Coreia do Norte se engajassem em um diálogo construtivo.
Eles pediram aos militares governantes de Mianmar que libertem todos aqueles considerados arbitrariamente detidos e permitam uma transição para uma democracia inclusiva, enquanto a Coreia do Norte foi instruída a cessar os lançamentos de mísseis balísticos e desistir de sua busca por armas nucleares.
Os líderes Joe Biden, Narendra Modi, Anthony Albanese e Fumio Kishida não mencionaram explicitamente a China em um outro comunicado, mas o gigante asiático foi claramente o alvo de uma nota que pede “a paz e a estabilidade na área marítima do Indo-Pacífico”.
“Expressamos nossa viva preocupação diante da militarização das zonas disputadas, ao uso perigoso de navios militares ou da guarda costeira e aos esforços para desestabilizar as atividades de exploração dos recursos off-shore de outros países”, afirma o texto.
A declaração faz referência à construção chinesa de bases em recifes disputados e ao assédio de embarcações em águas reivindicadas por Pequim, especialmente no mar do Sul da China.

Fonte: sputniknewsbrasil

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