“Quanto à possibilidade de reconhecimento da RPD e da RPL por outros países [do Oriente Médio], esta é uma decisão soberana de qualquer Estado independente. Naturalmente, só podemos saudar tais medidas. Ao contrário de nossos parceiros ocidentais, não vamos impor nada a ninguém”, disse Kinshchak.
O diretor lembrou que, no fim de junho, a Síria reconheceu oficialmente a independência e a soberania das repúblicas.
“De acordo com as informações disponíveis, as partes estão atualmente trabalhando para estabelecer relações diplomáticas”, disse Kinshchak.
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, após pedido de ajuda das repúblicas populares para combater bombardeios das forças ucranianas contra Donetsk e Lugansk.
Em discurso, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que a missão tem o objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, a operação tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia. Além disso, as Forças Armadas russas acusam militares ucranianos de usar “métodos terroristas” nos combates, como fazer civis de “escudo humano” e se alojar em construções não militares.