Falando em uma entrevista hoje em Zandvoort, o piloto da McLaren, Daniel Ricciardo, afirmou que não sabia sobre quando o acordo entre a equipe e Oscar Piastri foi fechado. Agora a McLaren afirmou que manteve Ricciardo informado sobre o processo de substituí-lo por Piastri em 2023.
A confirmação de hoje da decisão do Conselho de Reconhecimento de Contratos da FIA, de que Piastri estava livre para manter seu contrato assinado com a McLaren para o próximo ano, e que não havia um contrato pré-existente vinculando Piastri à Alpine, levantou especulações sobre o processo seguido nas negociações.
O CRB revelou que Piastri havia assinado um contrato com a McLaren em 04 de julho, sete semanas antes de a equipe anunciar que havia chegado a um acordo financeiro para encerrar o contrato de Ricciardo de forma antecipada, já que o contrato do experiente piloto terminaria somente no final de 2023.
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Em 13 de julho, Ricciardo postou um comentário nas mídias sociais, reafirmando seu compromisso de permanecer com a equipe em 2023, dizendo que não estava prestes a se afastar prematuramente, indicando que não sabia nada sobre a contratação de Piastri.
Após as divulgações de hoje, Ricciardo falou à Sky Sports F1, durante os treinos livres em Zandvoort, que não tinha conhecimento da data de assinatura do contrato entre Piastri e a McLaren.
Mas o chefe da equipe, Andreas Seidl, afirmou agora que a equipe sempre foi o mais transparente possível sobre o que estava acontecendo. “Obviamente não entramos nos detalhes do contrato que assinamos com Oscar”, disse ele.
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“Acho que ao longo deste ano Daniel, Zak (Brown, CEO da McLaren), e eu tivemos um diálogo aberto e transparente a qualquer momento sobre onde estávamos”, disse ele ao Motorsport.com. “Portanto, não há problema nesse aspecto”, acrescentou Seidl.
Ele também acrescentou que a equipe estava descontente com a forma como foi criticada sobre a contratação de Piastri, incluindo o chefe da equipe Alpine, Ormar Szafnauer, que afirmou que Piastri deveria ter agido com mais integridade.
“Para sermos honestos, foi bastante direto”, disse ele. “Há duas coisas que você precisa ter em prática, se quiser ter um piloto correndo para sua equipe na Fórmula 1, que é um contrato e um registro com o reconhecimento desse contrato.”
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“Foi o que implementamos em julho e, portanto, nosso plano era claro”, continuou ele, acrescentando que ficou , ‘um pouco surpreso com alguns comentários de pessoas que não tinham conhecimento detalhado do que realmente estava acontecendo’.
“Alguns desses comentários também foram inadequados, não justos e simplesmente não respeitando o que estava acontecendo. Se eu me ver em tal situação, se eu souber o que aconteceu de um lado, tento ficar longe de fazer comentários sobre isso, e acho que isso também é importante mencionar para proteger Oscar.”
Zak Brown estava igualmente tranquilo sobre a maneira como a McLaren administrou todo o processo. “Oscar e seu empresário foram muito transparentes conosco durante todo o processo.”
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“Pelo que sabíamos e pelo que assinamos, estávamos muito confiantes de que esse seria o resultado”, disse ele, acrescentando que não entendeu a Alpine ter deixado Piastri escapar, sem ter um contrato válido com ele.
“Se você tem um piloto em sua equipe, precisa ter um contrato com ele, porque é um mundo muito competitivo, como sabemos”, disse ele, lembrando como Helmut Marko tentou contratar Lando Norris para a Red Bull alguns anos atrás.
“Todas as equipes estão sempre procurando o melhor piloto possível e, se você não tem um contrato, está vulnerável”, finalizou Brown.
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Essa história toda rendeu muitos comentários, a maioria não muito positivos, e com certeza a Alpine ainda será questionada pela maneira como deixou Piastri livre no mercado de pilotos da F1.
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