Nyck de Vries já está na “corda bamba” na AlphaTauri apenas cinco etapas após sua estreia. O holandês ainda não marcou pontos, além de bater na traseira de Logan Sargent na Austrália, na de Lando Norris em Miami e toques no muro em Baku.
Segundo rumores, Helmut Marko deu até o GP da Espanha para De Vries apresentar melhor performance. O campeão da Fórmula 1 de 1996, Damon Hill, acredita que a abordagem da Red Bull com seus pilotos não seja a melhor.
“Há muita pressão. Ele [Marko] é um professor duro, não é? Ele é um tipo duro com os pilotos, sempre foi. Não sei de onde vem, quero dizer, ele obviamente era muito duro consigo mesmo como piloto. Algumas pessoas acreditam que essa é a maneira de tirar o melhor proveito dos pilotos”, disse Hill.
“Mas acho que, na maioria das vezes, se você fizesse isso com o Max, ele reagiria e entregaria. Portanto, há um argumento para dizer que, bem, os fortes sobreviverão e os fracos terão de ser descartados. Mas a rotatividade na Red Bull é bastante comum, não é?”
“Eles pegam o piloto no meio da temporada, então dizem: ‘Certo, você está fora.’ Outra pessoa entra. E eles têm a chance de descobrir como o outro piloto vai se sair. Então, na verdade, eles trocam alguns pilotos dessa maneira e descobrem qual eles gostam. Mas não há outra forma de fazer isso?”, questionou.
Natalie Pinkham, jornalista da Sky Sports, acrescenta que Yuki Tsunoda recebeu a mesma mensagem que De Vries antes do início do campeonato: “Ele estava obviamente nervoso em enfrentar Nyck”, relatou.
Pinkham ainda salientou como é difícil tirar o máximo proveito das primeiras corridas, ao mesmo tempo que reconheceu que na categoria o desafio já é esperado.
“O quão difícil essas primeiras, provavelmente, sete corridas são para os novatos. É um batismo de fogo, mas isso é a Fórmula 1. E é uma espécie de panela de pressão que eles trabalharam duro para entrar e agora precisam sobreviver”, destacou Natalie.
Fonte: f1mania