Três envolvidos em estelionato virtual contra vítima de Cuiabá são presos em Rondonópolis


Três pessoas suspeitas de estelionato virtual foram presas em flagrante pela Polícia Civil, na quinta-feira (11.05), em ação conjunta da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis e Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.

Dois dos suspeitos, de 39 e 18 anos, foram identificados como responsáveis pelas contas bancárias em que foram recebidos os valores subtraídos da vítima por meio da fraude. O terceiro suspeito, de 34 anos, também confessou que recebeu quantia em dinheiro pela participação no crime.

As investigações iniciaram após a vítima, moradora de Cuiabá, procurar a Delegacia de Estelionatos comunicando que havia caído no golpe do “falso intermediador de vendas”, durante negociação de um veículo, com prejuízo de R$ 125 mil.

Após o acerto do valor, o golpista informou duas contas bancárias para o recebimento dos valores, sendo depositado em uma das contas cerca de R$ 60 mil e na outra R$ 65 mil. Iniciadas as investigações, foi possível identificar que as contas eram de agências bancárias da cidade de Rondonópolis.

Após troca de informações entre as unidades, a equipe da Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis iniciou as diligências em busca dos envolvidos, sendo, primeiramente, localizados os titulares das contas que receberam o valor da transação. 

Junto a um deles estava o terceiro suspeito, identificado de 34 anos, que confessou ter ficado com parte do valor do crime, recebendo uma comissão pela participação.

Diante dos fatos, os três criminosos foram conduzidos à Derf de Rondonópolis, onde após serem interrogados, foi lavrado o flagrante por crime de fraude eletrônica, sendo parte do valor subtraído da vítima recuperado.

Golpe do falso intermediador

Neste tipo de fraude eletrônica, os criminosos copiam anúncios de vendas originais, divulgados em sites da internet, colocando preços abaixo do mercado, o que faz despertar o interesse do comprador.

Utilizando de engenharia social, principalmente por meios eletrônicos, os golpistas realizam transações comerciais de compra e venda de veículos convencendo tanto o vendedor quanto o comprador a não se comunicarem diretamente para, ao final da negociação, induzir que o valor da venda seja depositado em contas bancárias indicadas pelo criminoso, deixando as vítimas no prejuízo.

 

Fonte: pjc.mt.gov

Anteriores F1: Ex-piloto acredita que Ferrari deveria tentar atrair Hamilton
Próxima Governo retoma 3,5 mil obras paralisadas ou inacabadas em escolas