A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participou da celebração dos 50 anos do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) em Cuiabá. O evento, ocorrido nesta quarta-feira (10), reforçou a importância da colaboração entre as instituições e o papel crucial dos dados fornecidos pelo INPE no avanço da pesquisa acadêmica em diversas áreas.
Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa da UFMT, professor Leandro Batirolla, destacou a importância dos dados fornecidos pelo INPE para os grupos de pesquisa da universidade. Ele ressaltou que o INPE possui um vasto banco de dados que vai além de simples fotografias do espaço, permitindo a observação de fenômenos menos aparentes. “Esses dados têm sido utilizados pelos pesquisadores da UFMT para avançar em estudos nas áreas de questões ambientais, climáticas, agricultura, urbanização, entre outras”, afirmou.
O diretor do INPE, Clezio Marcos de Nardin, por sua vez, enfatizou a colaboração complementar e harmoniosa entre as duas instituições no sistema de inovação do país. Ele ressaltou que o INPE busca na pluralidade de conhecimentos construídos pela UFMT aqueles que podem ser transformados em tecnologias para contribuir com a missão do Instituto. “Essa parceria também impulsiona o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias que ainda estão em processo de criação, antes mesmo de chegarem ao mercado”, completou.
Construída levando em consideração a posição da cidade como centro geodésico da América do Sul, a unidade do INPE em Cuiabá foi fundamental para rastrear e monitorar satélites desde o início destas tecnologias, começando com o Landsat 1, o primeiro satélite americano de observação da Terra, lançado em 1978. A estação foi também a primeira construída fora da América do Norte, estabelecendo assim um marco histórico.
A participação da UFMT na comemoração dos 50 anos do INPE em Cuiabá reforça a importância da colaboração entre as duas instituições visando o avanço científico e tecnológico, impulsionando estudos em diversas áreas e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil no campo da pesquisa espacial.
Fonte: ufmt