Vigilância Epidemiológica chama atenção para maior incidência de escorpiões nesta época do ano


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Assim
que começa o segundo semestre, a possibilidade de alguém encontrar
escorpiões em casa cresce. É que, por causa do clima quente, a
presença desses animais aumenta, além de ser o período em que a
reprodução desses artrópodes se intensifica e o acúmulo de veneno
nas fêmeas se eleva, segundo a enfermeira do Departamento de
Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS),
Andressa Ferro. “O calor proporciona a temperatura ideal para eles
e, junto com a proliferação de insetos, que ocorre nesse momento,
os quais lhes servem de alimento, forma o ambiente adequado para
acolher a presença deles”, explica a profissional.

Telhas,
fendas de parede, madeiras, entulhos, pedras, móveis –
especialmente em desuso –, caixas de esgoto e de gordura, troncos e
cascas de árvores são alguns locais em que o aracnídeo costuma se
abrigar. Como esses predadores se nutrem de invetebrados, é
importante manter o ambiente sempre limpo e realizar sua dedetização
periódica. O uso de tampas em ralos
e pias, protetores ou panos nas soleiras das portas, além
da higienização
de caixas de esgoto e de gordura e
a
utilização de
tampas sobre elas
também
são bem-vindos.

Outras
dicas são deixar
colchas e cobertores suspensos para que o escorpião não suba por
eles
e, também, colocar
telas milimétricas
em
janelas. E,
ao se vestir, é
bom
inspecionar roupas e sapatos para ter certeza de que não há nenhum
peçonhento alojado neles.

Caso
se depare com um escorpião ou seja picada por ele, a pessoa deve
manter a tranquilidade e procurar um médico de imediato. “Se
sentir
a pontada,
a vítima não precisa se desesperar. Apesar do ferrão
causar
muita dor e deixa a área inchada, é importante ter calma. A pessoa
deve se dirigir à UPA ou a uma unidade de saúde mais próxima de
onde esteja”, orienta Andressa.

Além
desses cuidados, quem encontrar um escorpião no ambiente em que
esteja, deve acionar a Unidade de Vigilância em Zoonoses pelo
telefone 3411-5188 ou a própria Vigilância Epidemiológica da SMS,
que atende pelo número 3410-0282.

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