Depois ficar estável em janeiro, prévia do PIB volta a crescer em fevereiro: 2,32%


Depois de experimentar estabilidade em janeiro último, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – denominado prévia do PIB – retomou a trajetória ascendente, ao subir 3,32% em fevereiro, no comparativo mensal (levando em conta dados dessazonalizados), atingindo 147,49 pontos, divulgou, nesta sexta-feira (28), o Banco Central (BC).

A expansão verificada em fevereiro é a maior verificada, desde junho de 2020 – quando a atividade econômica teria avançado 4,86% – o que representa o maior percentual em 33 meses, segundo a série histórica do BC.

Também positivos são os comparativos, que apontam elevação de 2,76%, deste mês para fevereiro do ano passado, e de 3,08%, no acumulado em 12 meses. O crescimento do indicador em fevereiro foi o maior desde junho de 2020 – quando foi registrada uma alta de 4,86%. Com isso, foi a maior alta em 33 meses, segundo a série histórica do Banco Central.

O desempenho irregular do indicador vem sendo observado, desde agosto do ano passado, quando este apresentou quedas seguidas, só interrompidas em janeiro, até crescer no mês seguinte. Para analistas, tal instabilidade poderia estar relacionada com a manutenção, no elevado patamar de 13,75% ao ano – o maior desde janeiro de 2017 – da taxa básica de juros (Selic).

De modo distinto do cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, o do IBC-Br inclui estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas desconsidera o lado da demanda, ao contrário da metodologia empregada para o PIB.

No caso do PIB, a previsão é de que o resultado do indicador, referente ao primeiro trimestre deste ano (1T23) só deverá ser divulgado no dia 1º de junho próximo. Em tempo: PIB corresponde à soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país no período de um ano.

No ano passado, o PIB atingiu R$ 9,9 trilhões, correspondendo a um avanço de 2,9% em relação a 2021, cujo PIB havia crescido 5%. Para este ano, a previsão do mercado financeiro, por meio do Boletim Focus, é de que o PIB cresça 0,96%, mas não deverá passar de 1,41%, em 2024.

Fonte: capitalist

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