Com objetivo de ampliar o atendimento a toda população e contribuir para a gestão de pessoas e processos, unidades administrativas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizam atividades no regime de jornada contínua (JC). Agora a comunidade interna e externa pode ser atendida, presencialmente ou de forma remota, em um turno de 12h ininterruptas.
O pró-reitor de Gestão de Pessoas (Progep) da UFMT, André Baptista Leite, conta que na UFMT a jornada contínua está regulamentada na Resolução do Conselho Universitário nº 87 de 31 de agosto de 2022.
“Essa forma de trabalho é uma conquista para o serviço público federal e deve ser entendida como uma flexibilização ao regime regular de oito horas diárias e quarenta horas semanais. Hoje temos a possibilidade de ofertar mais qualidade de vida ao servidor e proporcionar maior cobertura de atendimento à comunidade”, explica.
O pró-reitor complementa que atualmente a UFMT já tem 49 unidades atuando nesse regime e que as concessões às unidades que preenchem os requisitos iniciaram em dezembro do ano passado. “Hoje temos ao menos uma unidade em cada Câmpus realizando a JC, como em Cuiabá, o Instituto de Educação, o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), Biblioteca, entre outras”, disse, ressaltando que as análises ficam a cargo de comissão específica aprovada pelo Consuni.
Pela gestão de pessoas e processos
André Baptista Leite ressalta que a UFMT é uma Instituição de ensino, pesquisa e extensão com uma gama de atividades em todos os quatro Câmpus, e que o novo regime de trabalho alcança a gestão de pessoal e processos de forma satisfatória.
“Entre os requisitos para que a unidade realize essa modalidade de trabalho estão a necessidade de funcionar por período igual ou superior a 12 horas ininterruptas em função de atendimento ao público ou trabalho noturno que ultrapasse às 21h”, destaca, complementando que há outros requisitos na resolução.
A membro da Comissão que é responsável pelas análises das concessões de jornada contínua, e técnica administrativa em secretariado, lotada no Instituto de Saúde Coletiva, Câmpus de Cuiabá, Simone Cristina de Arruda, conta que o momento é oportuno para a gestão da UFMT.
“Também vejo como uma grande conquista para a Universidade, pois participei em 2015/2016 da discussão para implementação da jornada contínua. Entendo que essa modalidade trará mais eficiência às unidades, visto que, prioritariamente, é uma política de gestão da UFMT para atender o interesse público de forma ininterrupta”, explica.
Simone Cristina de Arruda conta ainda que também integrou a primeira comissão que realizou entrevistas com diretores das unidades e servidores, para subsidiar o relatório final para implementação da jornada contínua. “Hoje atuo na Comissão de análises das solicitações. Realizamos atendimento quanto a esclarecimentos às unidades e servidores sobre o funcionamento da jornada contínua”, finaliza.
Acesse a íntegra da Resolução nº 87
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Fonte: ufmt