“A visita de Lavrov se inscreve nessas tentativas [regionais] que buscam ser um contrapeso a política e hegemonia estadunidenses em nível global“, informou.
“Com o retorno de Lula ao poder, ele naturalmente volta a defender um distanciamento [dos Estados Unidos], a autonomia, a soberania latino-americana e, claro, brasileira”, considerou.
“Para fazer isso são necessárias potências, uma delas é o Brasil, que também pertence ao BRICS“, garantiu.
“Hoje falamos sobre o contexto que deve ser levado em conta para resolver este problema, não de forma apressada, mas com base em negociações a longo prazo […] que considerem os interesses de segurança de todos os países sem exceção“, disse Lavrov.
Venezuela e Nicarágua, países-chave para Moscou
“Em um hipotético caso de a Venezuela deixar de fornecer recursos energéticos aos Estados Unidos e os enviar à Rússia, alcançando uma relação estratégica fundamental, estaríamos falando de um golpe terrível para Washington“, acrescentou o acadêmico mexicano.
“[A Nicarágua] é um enclave comercial, é um enclave político, um enclave cultural“, garantiu o especialista.
“Para desgraça dos Estados Unidos, Cuba, que representa um enclave geopolítico fundamental no Caribe, nunca se ligou aos interesses americanos e, agora, com este estreitamento de relações com o governo russo, ainda menos”, assinalou o acadêmico.
Fonte: sputniknewsbrasil