O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel lamentou a morte de Camilo, que era diretor do Centro de Estudos Che Guevara, em Havana.
Con profundo dolor decimos adiós a Camilo, hijo del Che y promotor de sus ideas, como directivo del Centro Che, que conserva parte del extraordinario legado de su padre. Abrazos a su madre, Aleida, a su viuda e hijas y a toda la familia Guevara March. pic.twitter.com/n7PaAVbmC2
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) August 30, 2022
Com profundo pesar nos despedimos de Camilo, filho de Che e promotor de suas ideias, como diretor do Centro Che, que preserva parte do extraordinário legado de seu pai. Abraços para sua mãe, Aleida, sua viúva e filhas e toda a família Guevara March.
Segundo fontes diplomáticas citadas pela imprensa, Guevara, de 60 anos, morreu em decorrência de uma tromboembolia pulmonar, que o levou a um ataque cardíaco. Ele estava de viagem à Venezuela.
Até sua morte, Camilo dirigiu o projeto do Centro de Estudos Che Guevara, em Havana. A instituição se encarrega de promover o conhecimento e o estudo do pensamento, vida e obra do guerrilheiro que tombou em combate na Bolívia em outubro de 1967.
O comandante Che Guevara se juntou a um grupo de revolucionários cubanos ainda muito jovem, no fim da década de 1950, integrando as fileiras do Exército Rebelde, que conseguiu derrubar a tirania do general Fulgencio Batista (1952–1958).
Depois de ocupar importantes cargos na direção do governo revolucionário de Cuba, Che participou de um movimento guerrilheiro na África e, posteriormente, na selva da Bolívia, onde acabou perdendo a vida em combate, convertendo-se em um mito para os movimentos de esquerda ao redor do mundo.