O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participou de uma assembleia com docentes e estudantes do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), na manhã desta sexta-feira (14), para discutir questões de infraestrutura do bloco, recursos humanos e da assistência estudantil.
De acordo com o reitor, professor Evandro Soares da Silva, a Universidade passa por dificuldades de recomposição orçamentária que já se estendem há aproximadamente 10 anos.
“Trabalhamos hoje com um orçamento que não acompanhou nem mesmo a inflação dos últimos anos, então, na prática, tivemos uma redução de nossa capacidade de investimento em mais de 50% desde 2013”, explicou.
Neste sentido, o Reitor, que é vice-presidente da Associação Nacional das Instituições Federais de Ensino (Andifes), salientou que as Universidades aguardam um posicionamento do Governo Federal sobre um repasse maior do orçamento para as Universidades.
Sobre a estrutura do bloco, o Reitor assentiu que houve uma falta de planejamento de manutenção preventiva nos últimos vinte anos, o que demanda agora uma manutenção corretiva da estrutura.
“Esse é o prédio mais antigo da Universidade, com mais de 50 anos, assim existem várias questões que deveriam ter sido observadas ao longo dos anos. Infelizmente isso não foi feito, então necessitamos de mais recursos de custeio para serem aportados nessas reformas”, concluiu.
Quanto aos recursos humanos, o Pró-reitor de Gestão de Pessoas (Progep), André Baptista Leite, explicou que a quantidade de servidores não acompanhou a expansão da Universidade quanto ao número de cursos e estudantes.
“Por muito tempo os setores de gestão de pessoas das Universidades não conseguiram conversar com o governo federal de forma direta, mas isso está mudando agora, então já estivemos no Ministério da Educação apresentando as necessidades da Instituição e vamos continuar cobrando por isso”, afirmou.
Durante a reunião, o Reitor pode ouvir as contribuições e demandas de professores e estudantes do bloco e visitou diferentes espaços do ICHS e do Instituto de Geografia, História e Documentação (IGHD).
Fonte: ufmt