Vítor Pereira evita falar em briga pelo título no Corinthians: ‘Não crio ilusões’


Vítor Pereira evita falar em briga pelo título no Corinthians: 'Não crio ilusões'

O fim do jejum de três jogos do Corinthians no Brasileirão, após a vitória por 1 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, diminuiu a diferença para o rival Palmeiras, mas a distância ainda é grande, de oito pontos. Em quarto lugar, com 42, o time alvinegro ainda tem à sua frente o Fluminense, com a mesma pontuação, e o Flamengo, com 43, situação que faz o técnico Vítor Pereira não se sentir à vontade em falar sobre chances de títulos para sua equipe.

“Eu construí minha vida com os pés no chão, encarando a realidade com objetivos de curto prazo. Não sou sonhador que tem objetivo a longo prazo e não consigo a curto prazo. O objetivo a curto prazo no Brasileirão é olhar para a equipe que está imediatamente à nossa frente e tentar chegar a esse lugar. Depois, se conseguirmos lá chegar, tentar subir de novo. Eu não sou de criar ilusões, não sou de criar castelos na areia”, comentou.

Além de olhar o time que está logo acima, o português está muito atento àquele que está logo abaixo, até porque trata-se do seu próximo adversário na competição, o Internacional. Também dono de 42 pontos, mas com uma vitória a menos (12 a 11), o time gaúcho visitará o Corinthians no domingo, na Neo Química Arena, pela 25ª rodada. “Precisamos melhorar nossa qualidade de jogo, vai ser um jogo muito difícil contra um adversário que está competindo pela mesma posição que nós”, disse o treinador.

Contra o time gaúcho, Vítor Pereira espera ver um Corinthians que consiga durar mais tempo pressionando o adversário. Ele não gostou de ver o time cair de rendimento depois de um bom primeiro tempo contra o Red Bull e espera que a semana de treinamentos, sem jogo no meio de semana, sirva para fazer o time evoluir nesse quesito.

“Prometi trabalharmos os comportamentos táticos, o que fizemos no primeiro tempo (contra o Red Bull Bragantino”. Vai nos permitir corrigir as coisas de forma a manter esse bom nível no segundo tempo também. Eu gosto que o time pressione e tenha a bola. Quando a equipe deixa de ter a capacidade de pressionar, quando começamos a não ter a bola e vir para trás, não somos especialistas. Não somos uma equipe que em organização defensiva, em bloco baixo, tenha essas características”, concluiu.


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