Transformação Cultural: peça-chave para a estratégia de inovação da Vivo


A cultura organizacional desempenha um papel fundamental na capacidade de inovação de uma empresa. Isso se dá em especial no caso de companhias tradicionais e de grande porte, que, por suas características, costumam ter estruturas hierarquizadas e processos decisórios mais longos e complexos.

A Vivo, por exemplo, entendeu a relevância deste tema e, já há alguns anos, coloca em prática iniciativas para promover mudanças internas em prol de um ambiente mais aberto, ágil e menos hierárquico, fazendo com que a cultura seja catalizadora da inovação. O objetivo é incentivar a colaboração e a experimentação, entre outros fundamentos cruciais para que qualquer negócio se mantenha em evolução e crescendo. 

Para a Vivo, inovação é peça-chave para o sucesso de seu posicionamento como empresa de tecnologia. A marca vem colocando em prática essa estratégia de negócios e está se transformando em um hub digital, ou seja, em mais do que uma operadora de telecomunicações. Além de banda larga e telefonia celular, já oferece serviços em áreas diversas e nas quais até pouco tempo era difícil imaginar a presença de uma telco: saúde e bem-estar, educação, casa inteligente, serviços financeiros, energia e entretenimento. A empresa tem app de meditação Atma, a plataforma de empréstimo pessoal Vivo Money e o Vivae, joint venture na área de educação criada pela Vivo e pela Ânima Educação.

Rodrigo Gruner, diretor de inovação e novos negócios da Vivo, destaca a importância da inovação para a estratégia de negócios da empresa e o papel fundamental que se manter próximo do ecossistema de startups tem nesse processo.

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O que motiva a inovação em empresas gigantes como a Vivo?

Gruner menciona iniciativas internas e externas da companhia para fomentar a inovação, incluindo a Wayra, por exemplo – o hub de inovação aberta da Vivo. A Wayra investe em startups pré-seed e seed desde 2012 e, segundo Gruner, já investiu mais de R$ 25 milhões em 83 startups no Brasil. A estratégia parece dar certo e atualmente metade das empresas do portfólio da Wayra faz negócios com a Vivo. 

Além disso, a empresa lançou em 2022 o Vivo Ventures, um CVC com R$ 320 milhões para investir em startups em estágios de tração mais avançados, em setores estratégicos para o posicionamento estratégico da empresa. O Vivo Ventures dá às startups investidas a possibilidade de acelerar seus negócios, seja por meio da Vivo como cliente ou como canal de vendas.

Com essas iniciativas, a Vivo espera manter sua posição de liderança em inovação e tecnologia, ao mesmo tempo em que expande seus negócios e gera valor para seus clientes e acionistas.

Como a transformação cultural afeta o curto e longo prazo

Gruner também destaca que em um ambiente corporativo complexo, tornar a inovação um pilar da estratégia e cultura é um desafio ainda maior. Mas destaca que a persistência na transformação é necessária para que a empresa se mantenha relevante e competitiva.

“Para atingir o objetivo de posicionar a Vivo como um hub digital que presta serviços complementares à sua oferta core, que é a conectividade, inovação é condição fundamental. Essa estratégia está se mostrando acertada, pois seguimos avançando no desenvolvimento de um ecossistema com parceiros relevantes, consolidando nossa atuação como hub digital” – completa.

O executivo também compartilhou alguns dados de 2022 que mostram os resultados de toda essa visão estratégica. O Vivo Money, por exemplo, encerrou o ano com R$ 183 milhões em carteira, um valor 6,8 vezes maior em relação ao ano anterior e um incremento de 5,3 vezes no número de novos contratos no período.

Quais os principais desafios da transformação cultural?

Iniciativas para impulsionar a inovação são muito importantes para a maioria das empresas. Mas o que a Vivo entendeu com clareza, é que essas iniciativas terão muito mais sucesso em ambientes de constante transformação.

Um dos desafios é manter a cultura de inovação a longo prazo. A mudança cultural não pode ser apenas uma iniciativa pontual, mas um processo contínuo – afinal, como diz Gruner, quando falamos de cultura estamos falando de pessoas. 

Pensando nisso, além de se aproximar do ecossistema de inovação aberta, a Vivo também promove mudanças internas por meio de diferentes iniciativas. Entre elas, a adoção de formas de trabalho e metodologias ágeis, que privilegiam o foco no cliente e a rapidez na tomada de decisão – como squads e design thinking.

“O objetivo é ter uma cultura cada vez mais aberta e com menos hierarquia, de modo a estimular a inovação.” – completa o diretor.

Para estimular parcerias com startups e promover a cultura de inovação, a Vivo criou um programa para treinar e qualificar executivos da empresa. São os “Shapers”, que trabalham em diferentes áreas da companhia em todo o Brasil, com a dupla missão de disseminar a cultura de inovação aberta na Vivo e de gerar negócios com startups. Esta é mais uma iniciativa que aproxima a companhia da inovação aberta.

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Vivo, Nestlé, BoostLab (do BTG Pactual), Ambev e ACE: se você se interessa pelo processo de inovação dessas empresas, esse mês você pode aprender – literalmente – por dentro.

Através da primeira expedição de inovação do Brasil, a Benchmark Field Trip, você terá a oportunidade de ver de perto como essas empresas estão transformando seus setores, bem como aprender com os líderes que estão impulsionando a inovação em todo o mundo.

Com isso, acompanhado de um grupo de profissionais qualificados, você vai poder dissecar cultura, estratégia e cases que estão dando certo HOJE para as grandes empresas.

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Além de passar 2 dias dentro das maiores empresas, veja outros benefícios da expedição:

  • Benchmark prático de inovação: Você vai sair com processos e frameworks que estão dando certo HOJE no mercado.
  • Experiência de aprendizado: Não serão apenas palestras ou conferências. Você vai passar por toda uma experiência de tour, painéis e hot seats com os líderes. Além disso, aprender cases de sucesso de cada empresa.
  • Networking: Participar da expedição também significa ter a chance de conhecer outros profissionais e líderes influentes nessas empresas. Essas conexões podem levar a possíveis colaborações e parcerias futuras.

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Fonte: exame

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