Mídia traz à tona impasse da UE em seu desejo de usar bens russos em prol da Ucrânia


“De acordo com documentos não publicados, […] a Comissão Europeia chega a uma conclusão sóbria: os bens congelados não podem ser tocados porque um dia, quando o conflito terminar, eles terão que ser devolvidos à Rússia”, diz o artigo.
Observa-se que uma dificuldade à parte é criada pela incapacidade de encontrar a maior parte deles. E mesmo que os bens sejam encontrados e congelados, ninguém poderá confiscá-los porque será necessário provar que os bilionários russos cometeram um crime.
A UE teria que julgar cada caso em tribunal, o que poderia levar anos, disse o jornal.
Die Welt lembra que alguns países da União Europeia ainda conseguiram congelar grandes somas, tais como a Bélgica e Luxemburgo.
Mas outros fizeram pouco ou nenhum progresso. Por exemplo, Malta congelou apenas 222.470 euros (R$ 1,2 bilhão) pertencentes a cidadãos russos, Grécia – 212.201 euros (R$ 1,1 bilhão).
A publicação também cita o caso dos russos que apelaram com sucesso contra as sanções: por exemplo, o ex-motorista de Fórmula 1, Nikita Mazepin, que conseguiu a suspensão das sanções contra ele.
Moeda de ouro de 50 mil rublos no expositor do Sberbank no pavilhão do Expoforum (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 12.07.2022

Anteriormente, a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, chamou de roubo o congelamento de bens russos na Europa, observando que a UE está visando não apenas fundos privados, mas também bens estatais russos.

Fonte: sputniknewsbrasil

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