‘Nosso trampolim para outros planetas’: cosmonauta russo explica importância de exploração da Lua


Em 12 de abril de 1961, Yuri Gagarin foi a primeira pessoa no mundo a ir ao espaço. Agora, o 12 de abril é celebrado todos os anos na Rússia como o Dia da Cosmonáutica.

“Precisamos desenvolver o espaço tripulado, fazer novas estações [orbitais] com capacidades avançadas, ou seja, expandir o leque de pessoas que podem trabalhar a bordo – cientistas e pesquisadores […] As estações espaciais vão ser definitivamente necessárias”, disse Skripochka.

Segundo ele, é o trabalho de longo prazo que pode fornecer informações sobre como viver e trabalhar no espaço.
Urano fotografado pela Voyager 2 em 1986 - Sputnik Brasil, 1920, 11.04.2023

Ele também disse que a exploração da Lua e a construção de estações de longo prazo no satélite da Terra são necessários para a exploração do espaço profundo.

“Na minha opinião, a Lua é nosso trampolim para voos de longa distância, é o corpo celeste mais próximo, onde podemos praticar as tecnologias que usaremos nos planetas do Sistema Solar. Portanto, acredito que em primeiro lugar precisamos explorar a Lua, construir ali bases de longo prazo, testar o equipamento, a proteção contra radiação […] E, é claro, precisamos voar para outros planetas“, afirmou o cosmonauta.

Oleg Skripochka é o 516º cosmonauta do mundo. Ele se tornou cosmonauta em 1997, completou três voos espaciais, que duraram 536 dias, três horas e 49 minutos no total.
Ele realizou três passeios espaciais, nos quais passou 16 horas e 39 minutos. A última vez esteve na EEI de setembro de 2019 a abril de 2020.
Galáxia NGC 1300 próxima à Via Láctea. NGC 1300 é uma galáxia espiral, com uma barra de estrelas e gás em seu centro, localizada a aproximadamente 61 milhões de anos-luz da Terra na constelação Eridanus. A imagem é uma combinação de observações realizadas em diferentes comprimentos de onda de luz para mapear populações estelares e gás quente. Os brilhos dourados correspondem principalmente a nuvens de hidrogênio ionizado, oxigênio e gás sulfúrico, marcando a presença de estrelas recém-nascidas, enquanto as regiões azuis no fundo revelam a distribuição de estrelas ligeiramente mais velhas - Sputnik Brasil, 1920, 11.04.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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