‘Desastre’: representante russo na ONU aponta negligência do Ocidente com o Afeganistão


24460203

Em sua declaração, o diplomata russo ressaltou que mesmo com um amplo esforço militar ocidental, a situação afegã continuou um desastre.
“Todos esses anos temos ouvido constantemente sobre os esforços dos colegas Ocidentais para fortalecer a capacidade de combate das forças de segurança nacional afegãs, seu treinamento efetivo e controle sobre a situação de segurança. Neste contexto, a situação socioeconômica no país permaneceu desastrosa”, disse.
O embaixador russo lembrou que, durante período soviético, mais de 140 empresas foram criadas no país, incluindo empreendimentos no setor industrial afegão.
© AFP 2022 / Mohsin KarimiGuardas do Talibã (organização sob sanções da ONU por terrorismo) em um posto de controle em Herat, Afeganistão, 15 de agosto de 2022

Guardas do Talibã (organização sob sanções da ONU por terrorismo) em um posto de controle em Herat, Afeganistão, 15 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.08.2022

Guardas do Talibã (organização sob sanções da ONU por terrorismo) em um posto de controle em Herat, Afeganistão, 15 de agosto de 2022
Washington gastou mais de US$ 140 bilhões (cerca de R$ 704 bilhões) na tentativa reconstruir o Afeganistão durante a ocupação que durou a maior parte das últimas duas décadas. Apesar disso, o processo foi marcado por corrupção e desperdício, de acordo com diversas auditorias de inspetores especiais dos Estados Unidos.
Essa semana marca o aniversário de um ano da saída dos EUA do Afeganistão. Em 31 de agosto de 2021, o Pentágono confirmou que seus soldados deixaram o país, ainda devastado pela guerra deflagrada após os ataques de 11 de setembro de 2001. A saída norte-americana do Afeganistão foi o capítulo final de um conflito de 20 anos contra o Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista), que retornou ao poder após o fim da ocupação dos EUA.
Anteriores Fãs criam teoria inusitada sobre novo álbum de Taylor Swift: entenda
Próxima Bolsonaro: Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 será bancado com privatização de estatais