Mito ou verdade? Confira as principais respostas em torno do universo de criptomoedas


Para muitas pessoas, blockchain e criptomoedas ainda soam como um território desconhecido e sem lei, o que dá margem para que falsas crenças sobre ativos digitais acabem se dissipando.

“Esse mercado desafia os recém-chegados a exercitar o pensamento crítico e fazer sua própria pesquisa. Mas, para isso, é preciso se pautar por fundamentos, e não por mitos populares e falácias comuns que são alimentadas por desinformação”, destaca a Binance, maior provedora de infraestrutura para o ecossistema blockchain e de criptomoedas do mundo.

Para ajudar quem ainda tem uma compreensão superficial sobre o assunto, pedimos ajuda da empresa, maior provedora de infraestrutura para o ecossistema blockchain e de criptomoedas do mundo, para esclarecer o que é mito e o que é verdade em torno desse ecossistema. Confira:

1. Criptoativos podem ser considerados “dinheiro real”
VERDADE.
As criptomoedas estão sendo usadas para comprar e vender ativos, bens e serviços do mundo real diariamente, além de serem vistas como uma reserva de valor.

Um bom exemplo é o Binance Card, um cartão de criptomoedas que permite aos titulares usar cripto para comprar bens e serviços onde os principais sistemas de pagamento operam. O produto já foi lançado em diversos países e adotado rapidamente pelos usuários cripto.

“Do café à viagem da família, o cartão permite que as pessoas usem suas criptomoedas para todas as despesas. O Binance Card serve como um instrumento perfeito para fazer a ponte entre criptomoedas e as finanças tradicionais”, comenta Guilherme Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil.

2. Ativos digitais não têm valor intrínseco
MITO. O valor de uma moeda, seja ela fiduciária ou digital, vem da aceitação e da adoção em massa. E, no caso de ativos digitais, essa utilização tem crescido a passos largos.

Além disso, contra o argumento de que ativos digitais não são respaldados por nada tangível, vale usar como exemplo dólares americanos ou libras esterlinas. Elas são emitidas por governos e é a “fé” no respectivo governo que representa grande parte do valor dessa moeda, e não um ativo físico.

O uso da criptomoeda também vai muito além de pagamentos e facilitação do comércio. Ela pode ser usada como uma reserva de valor, semelhante a commodities, como o ouro. O bitcoin, por exemplo, é um ativo escasso – apenas 21 milhões serão minerados, como se diz da geração destes ativos – e, portanto, acaba atuando como um ativo desinflacionário (ao contrário das moedas fiduciárias, cujo valor pode ser diluído pela política monetária).

3. Criptomoedas são seguras
VERDADE.   Embora os detratores das criptomoedas argumentem que o ecossistema de ativos digitais não é seguro porque é anônimo, não confiável e amplamente usado por criminosos (algo amplificado por conta de uma pequena minoria de criminosos mal-intencionados), a verdade é que grande parte dos atores envolvidos no espaço cripto são cidadãos cumpridores da lei e empresas legítimas, que usam ativos digitais como meio de conduzir transferências de valor online seguras, eficientes, rápidas e baratas. Outro fato relevante é que serviços e plataformas cripto confiáveis ​​já possuem um nível comparável (e em alguns casos até mais alto) de segurança e antilavagem de dinheiro, em relação a bancos tradicionais e outras instituições financeiras.

4. A blockchain pode favorecer crimes
MITO. Embora ataques hackers, fraudes e lavagem de dinheiro ocorram também na indústria cripto e as pessoas se deparem com notícias relacionadas a fundos roubados de indivíduos ou plataformas, a verdade é que a atividade ilícita representa uma parte minúscula do volume total de transações na blockchain. E isso se dá por um bom motivo: usar criptoativo é uma maneira muito ruim de encobrir rastros. A transparência da blockchain garante que esse novo sistema financeiro permita o escrutínio de usuários e combatentes do crime em todo o mundo – em contraste com as finanças tradicionais, onde atividades criminosas podem passar despercebidas por décadas.

Traduzindo em números: o relatório de crimes com cripto de 2022 da empresa de análise de blockchain Chainalysis mostra que, em 2021, a atividade criminosa representou apenas 0,15% de todas as transações cripto, o que representa uma queda em relação aos 0,62% relatados em 2020. Sim, os endereços cripto ilícitos receberam US$ 14 bilhões no ano passado, mas isso é insignificante em comparação com os aproximadamente US$ 2 trilhões em moeda fiduciária (ou cerca de 5% do PIB mundial) lavados anualmente pelo sistema financeiro convencional.

“Não deixe o medo, a incerteza e a dúvida – o famoso FUD, fear, uncertainty and doubt, em inglês – enganarem você. Os céticos lançarão todos os tipos de mitos como sendo fatos quando o assunto for cripto. Mas a nossa opinião é que esses equívocos geralmente são resultado de pessoas que não têm acesso às informações ou material educacional correto”, alerta a Binance em seu blog.

Para saber mais sobre o assunto, acesse o Binance Academy, um centro de aprendizado que oferece educação gratuita sobre blockchain.

Fonte: exame

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