“Nós testemunhamos em um período muito curto ações repetidas que tinham caráter provocatório contra a República Popular da China”.
“É claro que a China tem o direito soberano de reagir a essas ações provocatórias, incluindo[o direito para] a realização de manobras militares em estrita conformidade com o direito internacional, e todos devem respeitar o direito da China, exatamente como de outros países, de tomar tais ações”, disse.
Recentemente, Shi Yi, representante oficial do Comando da Zona Leste do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, disse que as Forças Armadas da China estão conduzindo exercícios e patrulhamentos no mar e no espaço aéreo ao redor de Taiwan de 8 a 10 de abril, de acordo com seu plano de treinamento de combate.
De acordo com Shi, o objetivo do exercício foi apontado como sendo testar a capacidade de combate conjunta das tropas e combater decisivamente as “ações provocatórias” de potências externas e das “forças separatistas” que defendem a independência de Taiwan.
As Forças Armadas de Taiwan registraram no domingo (9) a aproximação da ilha de 70 aeronaves do Exército de Libertação Popular vindas da China, com 35 aeronaves cruzando a chamada linha mediana do estreito de Taiwan e entrando na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan.
A situação em torno de Taiwan, que estava piorando nos anos anteriores, se agravou significativamente no início de agosto de 2022, após uma visita à ilha por Nancy Pelosi, então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA.
A China, que considera a ilha uma província renegada que um dia se reunificará com o território continental, condenou a ação, que vê como apoio dos EUA ao separatismo de Taiwan, e em resposta intensificou os exercícios militares em torno do território.
Fonte: sputniknewsbrasil