Nesta sexta-feira (31), o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) disse que um de seus oficiais na Síria foi morto em um ataque israelense nos subúrbios de Damasco.
Em um comunicado citado pela agência Tasnim, o departamento de Relações Públicas do IRGC anunciou que Milad Heidari, oficial que trabalhava como conselheiro militar na região, foi martirizado no ataque que ocorreu na madrugada de hoje.
A declaração também condenou o silêncio e a inação de influentes organizações internacionais sobre os crimes e atos de agressão recorrentes de Israel e sua violação contínua da soberania e integridade territorial da Síria como um Estado-membro soberano das Nações Unidas.
Em uma declaração oficial, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, condenou veementemente os ataques que o “regime sionista agressivo” realizou contra vários locais em Damasco e seus subúrbios entre ontem (30) e hoje (31).
Nasser enfatizou que “é chocante e angustiante” que a comunidade internacional não tenha mostrado uma reação esperada e dissuasiva aos contínuos ataques militares israelenses contra a Síria, ataques que visaram aeroportos civis e até áreas residenciais.
Na visão do diplomata, a falta de resposta encorajou Tel Aviv a continuar violando a soberania e integridade territorial e repetir crimes contra cidadãos sírios e forças militares.
O IRGC jurou vingança contra a ação: “O regime sionista falso e criminoso sem dúvida receberá a resposta por esse crime”, afirmou o Corpo de Guardiões segundo a mídia.
Como regra geral, o Estado judeu não comenta sobre ataques específicos na Síria, mas as Forças de Defesa de Israel dizem que os ataques têm como objetivo a destruição de remessas de armas, que se acredita serem destinadas a grupos apoiados pelo Irã, como o Hezbollah, segundo o The Times of Israel.
Fonte: sputniknewsbrasil