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 Fundamentada
 no artigo 6º da Constituição Federal (CF), que reza que “São
 direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho,
 a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência
 social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência
 aos desamparados, na forma desta Constituição”, a
 atual Administração Municipal tem cuidado das pessoas e se
 empenhado para proporcionar à população a
 satisfação das necessidades básicas para
 lhes garantir o pleno exercício de sua
 dignidade. 
Todas
 essas demandas iriam requerer, para serem supridas atualmente,
 um montante da ordem
 de
 R$6.388,55
 para
 a manutenção de uma família de quatro pessoas,
 conforme a
 última
 pesquisa
 do Departamento
 Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),
 que
 foi realizada em julho.
 Essa avaliação relaciona,
 todos os meses,
 qual seria
 o salário
 mínimo necessário para a compra de uma cesta básica. 
Em
 relação a
 essa análise e
 refletindo em cima do artigo 6º da Carta Magna,
 o secretário de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva, evoca
 a Pirâmide de Maslow.
 Segundo
 o psicólogo norte-americano
 Abraham Maslow, que foi quem estampou essa figura ilustrativa, as
 necessidades dos
 indivíduos são dispostas em uma ordem hierárquica e crescem
 gradativamente de
 acordo com o aumento da possibilidade aquisitiva das pessoas. 
A
 partir desse modelo,
 também denominado Teoria das Necessidades Humanas,
 na base da pirâmide estariam as necessidades fisiológicas, como
 comida, água, abrigo e sono. No segundo degrau aparece a segurança,
 seja ela da família, do corpo ou de propriedade. O terceiro andar
 representa os vínculos sociais de amor, amizade, família e
 comunidade e, acima deste, são
 retratados
 valores de estima, detalhados
 como respeito,
 reconhecimento e status. No
 topo despontam
 as realizações, envolvendo criatividade, talento e desenvolvimento
 pessoal.
Quando
 se busca prover
 todos esses
 eixos, observa-se que
 apenas com R$2.908,80
 seria
 impossível sustentar esses pilares. A
 soma
 foi
 encontrada
 por meio do último
 estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
 realizado
 em 2020
 que
 traça um panorama a respeito de Rondonópolis e concluiu que a média
 da remuneração recebida pelos trabalhadores formais na cidade
 corresponderia a 2,4 salários mínimos.
“Esses
 valores estão longe dos R$6.388,55
 apontados
 pelo Dieese para
 abranger as necessidades enumeradas pelo artigo 6º.
 Então,
 recebendo 2,4 salários mínimos, a conta não fecha.
 A
 tendência é que, quanto maior o nível de renda da família, maior
 a possibilidade de integrar os itens indispensáveis por si mesma e
 menor a dependência de outros atores sociais, como instituições
 filantrópicas, clubes de serviço e Poder Público”, considera o
 titular do Desenvolvimento Econômico. 
Alexsandro
 também cita uma abordagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em que
 define as classes A e B como aquelas que têm renda domiciliar per
 capita acima de R$4.591, enquanto a classe C possui renda domiciliar
 entre R$1.064 e R4.591, a D entre R$768 e R$1.064 e a E apresenta
 renda domiciliar até R$768. Ele comenta: “Levando-se em
 consideração os números do Dieese, com exceção das famílias de
 classe A, todas as outras camadas sociais teriam dificuldades de
 cobrir os direitos básicos elencados no artigo 6º da Constituição
 por si só”.
 Se
 não são capazes de arcar com os custos pesados de uma vida que
 englobe os fatores apresentados pela Carta Maior para garantir a
 dignidade da pessoa humana sozinhas, as classes B a E têm que
 recorrer ao terceiro setor ou, mesmo, ao governo para torná-los
 concretos. “A Prefeitura de Rondonópolis tem agido para aplacar
 essas lacunas que o salário recebido pelos trabalhadores dessas
 camadas não consegue alcançar e esse esforço para preenchê-las é
 o que equilibra a balança e permite o aumento da qualidade de vida
 da população”, pondera o secretário. 
 Impulso
 aos menos favorecidos
 Através
 da Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social
 (Sempras), a Gestão Municipal atua na base da sociedade, estendendo
 sua mão solidária aos indivíduos vulneráveis por meio do Centro
 de Referência Especializado para População em Situação de Rua
 (Centro Pop) conforme discorre a secretária de Promoção e
 Assistência Social, Fabiana Rizati Perez: “Temos o Centro Pop que
 se dedica ao trabalho com pessoas em situação de rua e conta com
 equipes de abordagem que vão aos logradouros para fazer a
 identificação, o mapeamento e o encaminhamento dos indivíduos que
 se encontram nessa condição”. Essa é apenas uma das estratégias
 da Sempras para resgatar cidadãos – que, por um motivo ou por
 outro, se encontram às margens – para o seio da sociedade
 novamente. 
 Há
 também outras providências tomadas pela Pasta para assegurar
 sobrevivência e desenvolvimento aos menos favorecidos. “Hoje, são
 R$2.560.000 transferidos pela Prefeitura para entidades por meio de
 termos de fomento. A celebração dessas parcerias com 21
 organizações da sociedade civil complementam os serviços
 públicos”, menciona a secretária, que enumera, entre outras
 instituições que apoiam o Poder Público, a Associação de Pais e
 Amigos de Excepcionais (Apae), o Centro de Reabilitação Louis
 Braille, a Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais
 (ARDV), o Lar dos Idosos, a Cáritas Diocesana e a Casa Esperança
 Masculina e Feminina. “Temos também nove projetos de R$50 mil
 validados para cinco entidades que trabalham com direitos da criança
 e do adolescente”, complementa ela. 
 Ainda
 sob a batuta da Assistência Social, oito Centros de Referência e
 Assistência Social (Cras) ofertam serviços de convivência,
 concessão de benefícios, apoios particularizados e em grupos de
 Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif). Somente no
 primeiro semestre de 2022 foram atendidas pelas unidades dos Cras de
 Rondonópolis 46.417 pessoas. 
“Hoje
 recebemos do Governo Federal recursos de cofinanciamento para apenas
 cinco Cras. Então, os outros três têm manutenção financeira
 exclusiva com recursos municipais, tendo em vista que esta Gestão
 avalia as necessidades e, mesmo sem contrapartida, realiza ações em
 prol do cidadão, sempre com o propósito de garantir seus direitos
 sociais”, pontua Fabiana, que ainda destaca que são servidas
 refeições para os acolhimentos de crianças e adolescentes, para
 mulheres vítimas de violência e para os usuários do Centro Pop.
 Também é oferecido, diariamente, um lanche para os participantes
 dos grupos de convivência em todas as unidades do Cras. “Ao todo,
 são ofertados, semanalmente, 2.200 lanches ao público atendido por
 essas unidades”, afirma.
 Cérebros
 bem preparados
 Mas
 a intervenção da Promoção e Assistência Social vai além. No
 intuito de, não somente reinserir indivíduos na sociedade, e sim
 proporcionar maneiras de prepará-los com uma formação que lhes
 permita participar da engrenagem social como peças integrantes –
 que também podem dar sua contribuição para fazer a ciranda girar
 –, a Sempras, de braços dados com a Secretaria Municipal de
 Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciti), firmou várias parcerias
 para capacitar jovens e adultos para o mercado de trabalho, já
 pensando em assegurar um futuro próspero com profissionais engajados
 na roda da economia local. 
 Cursos
 de fabricação de pães, manicure, cabeleireiro, edificações,
 eletrotécnica, enfermagem e saúde bucal são algumas opções
 disponibilizadas por meio da união entre a Prefeitura de
 Rondonópolis e diversas organizações privadas focadas no interesse
 público e social para quem deseja qualificar-se profissionalmente.
 Isso sem falar no Cursinho Zumbi dos Palmares, destinado àqueles que
 pretendem fazer uma faculdade, porém não conseguem pagar os estudos
 para prestar o vestibular. 
 “Atualmente,
 temos parcerias com a Obra Kolping, a Cáritas Diocesana e a
 Associação Luz e Sal a partir das quais pretendemos qualificar
 cerca de 1.700 pessoas. Outras parcerias que estamos executando são
 com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania e com o
 Sistema S, por meio do Senai, do Senac e do Senar, que ofereceram
 para Rondonópolis 600 vagas”, compartilha Fabiana. 
Visão
 de futuro também é o que move a Secretaria Municipal de Educação
 (Semed) estimulando seus estudantes para a aquisição de
 conhecimentos. A Pasta tem 13.766 estudantes cursando o ensino
 fundamental e 5.621 na pré-escola – abrigados em uma estrutura que
 comporta 39 escolas –, além de 5.304 crianças frequentando uma
 das 42 creches que integram a Rede Pública de Ensino. Dados da
 Secretaria Municipal de Planejamento, Coordenação e Controladoria
 (Seplan), destacam que os investimentos executados na Educação
 nesta Gestão (do início de 2021 até 31.07.2022) totalizam
 R$86.160.724,10.
 Saúde
 turbinada  
 Entendendo
 a saúde como um conjunto que engloba vários aspectos da vida do ser
 humano, gerando bem-estar físico, material, psicológico e
 emocional, o Município dinamiza várias áreas para alcançar
 resultados positivos e proporcionar vigor e sanidade ao corpo, à
 mente e à alma com condições que gerem a possibilidade de
 desenvolvimento e prosperidade dos munícipes. 
 Dessa
 forma, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) contabiliza
 34 obras finalizadas entregues à população nesta Gestão, como
 praças, quadras poliesportivas, academias populares, ginásios e
 estádios, entre outros espaços de entretenimento e convivência da
 família e da comunidade que somam valores da ordem de
 R$18.265.095,13. Paralelas a essas, a Smel tem, ainda, 37 obras em
 execução na cidade, que totalizam um aporte de 58.999.052,12.
Por
 sua vez, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibiliza ao
 rondonopolitano 92 unidades de Estratégia de Saúde da Família
 (ESFs) que estão distribuídas em diversos pontos do município,
 tanto na Zona Urbana quanto na Rural, para que ofertem atendimento o
 mais próximo possível da residência do usuário.
 Visando
 ampliar os serviços de saúde mais e mais, os investimentos
 aplicados em obras entregues nesta Gestão (2021 até agora),
 conforme a Pasta, chegam a, aproximadamente, R$14 milhões e os
 injetados naquelas que ainda estão em andamento alcançam patamares
 em torno de R$18 milhões. 
Saneamento
 básico é outra peça importante desse quebra-cabeça social.
 O
 Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) trabalha
 para universalizar redes de água e esgoto à população e garantir
 a salubridade para todos. Assim, 100% dos 296 bairros que compõem o
 município possuem água e 92% possuem esgoto. Cuidando de todos,
 mas, especialmente, daqueles que se encontram em condições de
 suscetibilidade, o órgão auxilia, através da Tarifa Social, cerca
 de três mil famílias que, com o benefício, recebem desconto na
 conta de água e esgoto todo mês. Somente nesta Gestão (a partir de
 2021 até hoje), o Sanear informa que os registros dão conta de um
 montante
 de quase R$R$15 milhões empregados
 em saneamento.
Sem
 dúvida, todas essas ações se refletem em resultados, que podem ser
 constatados, por exemplo, na longevidade dos munícipes. De acordo
 com o último censo, de 2010, a expectativa média de vida em
 Rondonópolis é de 74 anos.
Deslocamento
 À
 semelhança do tratamento dado aos outros segmentos, no setor de
 transportes o Município também põe sua digital. Dessa forma, em 1º
 de julho deste ano, entrou em operação a Autarquia Municipal de
 Transporte Coletivo (AMTC), com uma frota constituída por 50 novos
 ônibus equipados com luz ultravioleta para bloquear a propagação
 de vírus e bactérias, além de câmeras de monitoramento interno,
 ar-condicionado, rede wi-fi, acessibilidade, telemetria e tomadas
 para carregamento celular. Em cifras, a AMTC declara que o orçamento
 aprovado em lei para ser empregado na Autarquia foi de R$
 10.571.000,00.
 Diminuir
 o tempo gasto com locomoção através de vias que permitam mais
 agilidade e segurança durante o percurso é o alvo da Secretaria
 Municipal de Infraestrutura (Sinfra) que, para tanto, programou a
 implementação de corredores exclusivos de transportes coletivos
 demarcados com sinalização nas faixas à direita, onde os ônibus
 vão ter exclusividade para circular em determinados horários,
 gerando rapidez nos itinerários.
Orçado em R$1.600.000
 aproximadamente e previsto para começar a ser executado neste
 semestre, o projeto vai lançar mão da readequação viária
 contemplando partes das Avenidas Lions Internacional, Dom Wunibaldo,
 Bandeirantes, Marechal Rondon e Tiradentes e das Ruas João Goulart,
 João Pessoa, Fernando Corrêa, Rio Branco, Dom Pedro II e Otávio
 Pitaluga.
Sinalizadas
 ao longo da sua extensão, essas vias vão comportar, ainda,
 ciclofaixas – que ficam no mesmo nível da pista de rolamento, mas
 com piso demarcado para aqueles que estiverem de bicicleta – ou
 ciclorrotas – definidas como espaços compartilhados entre
 ciclistas e condutores de automotores e adotadas em locais onde o
 trânsito é menos intenso –, que fornecem uma área exclusiva para
 os adeptos desse meio de locomoção e aliam economia,
 sustentabilidade e saúde.
Repercussões
 Com
 um raio de incidência que atinge inúmeros segmentos da sociedade, a
 Administração se faz presente de forma plural. “Essa Gestão tem
 empenhado esforços para assegurar às famílias de Rondonópolis o
 acesso a serviços essenciais que não são cobertos pela renda média
 do trabalhador rondonopolitano”, nota Alexsandro a respeito dessa
 performance do Poder Público. 
 “Muita
 gente precisa dos serviços públicos para ter o mínimo. Dá mal e
 mal para manter alimentação e gastos com moradia. E quando falo
 moradia, reporto-me a pessoas que têm o apoio de parentes que cedem
 a residência da família para elas morarem. Ou seja, estou me
 referindo apenas aos
 gastos com água e luz”, ressalta o gestor, completando que, com
 essa costura interdisciplinar realizada pelo Município é possível
 elevar o nível de vida da população.
 “Também
 o saneamento básico é uma atividade que contribui para a saúde da
 população, proporcionando bem-estar com lixo destinado
 adequadamente e água de qualidade, já que diminui a poluição e
 reduz o número de doenças. Isto é, gera externalidades positivas”,
 acentua o secretário fazendo alusão ao conceito investigado pelos
 economistas britânicos Henry Sidgwick e Arthur Pigou enquanto
 comenta sobre os efeitos positivos involuntários que repercutem na
 sociedade em consequência dessas ações que estão sendo
 implementadas pelo Poder Público.

Outras
 Pastas também dão exemplos de externalidades positivas. “Ao
 ofertar bons serviços de saúde, por exemplo, a Administração
 evita que o cidadão falte ao trabalho por motivo de doença e gaste
 mais com medicamentos. Também um sistema de transporte público com
 linhas e veículos que atendam bem à população elimina ou, pelo
 menos, reduz, os atrasos”, defende o responsável pelo
 Desenvolvimento Econômico. Ele lembra, ainda, que quando uma
 profissional tem a escola para deixar seu filho com confiança, ela
 pode se dedicar às suas tarefas laborais com tranquilidade. Isso
 tudo aquece a economia e melhora o padrão de vida da sociedade.
 Ao
 olhar para as realizações que elencou, Alexsandro conclui: “É
 importante a população poder contar com um gestor preocupado em
 proporcionar melhores condições de vida para as classes mais baixas
 assegurando a elas acesso a serviços básicos previstos no artigo 6º
 que não podem ser satisfeitos exclusivamente por meio da renda
 advinda do próprio trabalho”.  
 
				




