“Levou mais de sete anos para a Estônia aderir à UE depois que obtivemos o status de candidato. Acho que o enorme esforço que os ucranianos estão fazendo poderia encurtar esse tempo. Mas é claro que não estamos falando de meses, estamos falando de anos”, disse Reinsalu em uma entrevista com a RBC-Ucrânia.
Em sua opinião, as negociações sobre a adesão da Ucrânia à UE não deveriam estar ligadas aos “acontecimentos atuais no campo de batalha”. Ele acredita que a decisão é mais política.
Segundo ele, os países da Europa têm uma indecisão implícita ou explícita neste sentido. Não se trata sequer da Ucrânia especificamente, mas do alargamento da UE em si.
“Temos que falar francamente: é uma questão de vontade política, não de qualquer processo tecnocrático”, concluiu ele.
O presidente ucraniano Vladimir Zelensky assinou um pedido de adesão da Ucrânia à UE no dia 28 de fevereiro de 2022, quatro dias depois que a Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia.
No dia 23 de junho, os chefes de Estado da UE aprovaram o status de candidato do país.
Para iniciar as negociações de adesão, o país precisa cumprir uma série de condições e realizar amplas reformas, entre as quais o fortalecimento da luta contra a corrupção.
Fonte: sputniknewsbrasil