“A viabilidade do T-62M é ainda mais reforçada pelo fato de que os veículos blindados no teatro ucraniano têm sido utilizados principalmente para apoio à infantaria, em vez de se envolver com outros tanques, com os veículos, mobilidade e acesso a projéteis de fragmentação, que falta aos tanques que o Ocidente forneceu, tornando-os potencialmente uma presença valiosa no campo de batalha”, diz a publicação.
De acordo com o artigo, a melhoria mais notável do tanque é a integração da visão de imagem térmica 1PN96MT-02, que proporciona uma percepção situacional muito melhor do que a linha de base T-62M ou a maioria dos tanques em serviço na Ucrânia que não têm visão de imagem térmica. À noite, a visão de imagem térmica 1PN96MT-02 fornece um alcance de detecção de alvo de até 2.000 metros.
O T-62 é menos complexo de operar e requer menos manutenção do que o T-72, tornando-o a melhor escolha tanto para unidades de milícias quanto para as unidades de recrutas do Exército russo, aponta a publicação.
Segundo a revista, desde que a versão atualizada do T-62 entrou em serviço nos anos 80, ele é quase tão antigo quanto o Leopard 2 e Abrams fornecidos pelo Ocidente à Ucrânia, mas atualizações, números, mobilidade e disponibilidade de munições de fragmentação dão ao tanque russo uma vantagem significativa.
11:46
A revista Military Watch informou que os tanques Challenger 2 britânicos não poderão ajudar significativamente o Exército ucraniano no campo de batalha devido a inúmeras insuficiências.
Anteriormente, o chefe do Pentágono Lloyd Austin, durante uma reunião com representantes de países doadores de ajuda militar ocidental, disse que nove países ocidentais fornecerão à Ucrânia mais de 150 tanques Leopard alemães no total.
Moscou, por sua vez, tem repetidamente afirmado que a assistência militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer transporte com armas para Kiev se tornará um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
Fonte: sputniknewsbrasil
