“Antes de tudo, os líderes africanos e autoridades africanas, os parlamentos são literalmente sitiados por delegações que vêm quase diariamente tanto de Washington como de outros países anglo-saxônicos: do Canadá, Reino Unido, assim como da União Europeia. Eles quase exigem que [os países africanos] parem a cooperação com a Rússia”, disse ele.
O diplomata chamou a atenção para a declaração da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, de que ela havia discutido as sanções impostas à Rússia em todos os países que visitou durante sua turnê africana, e também lembrou suas ameaças de responder rápida e decisivamente à violação das restrições.
Anteriormente, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, definiu como injustas as tentativas norte-americanas de punir os países africanos que possuem contatos com a Rússia.
Não obstante, a cooperação entre a Rússia e a África se tornou mais ativa nos últimos anos.
23 de fevereiro, 05:55
Em 2019, ocorreu em Sochi o primeiro fórum Rússia-África. O segundo está marcado para julho de 2023.
O enviado especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Oleg Ozerov, disse esperar que a cúpula leve as relações russo-africanas “a um nível diferente de interação”, observando que “a maioria dos países africanos encara a Rússia como um país aliado contra a dominação neocolonial ocidental”.
Fonte: sputniknewsbrasil
