McDonald’s Choca: Adeus, sorvete! O que mudou nas lojas brasileiras?


Muitos brasileiros têm o hábito de comprar a casquinha de sorvete do McDonald’s para consumir enquanto fazem compras no shopping. Porém, a maior rede de fast food do mundo decidiu interromper a venda do produto em todas as suas lojas e quiosques no Brasil.

Apesar disso, a grande maioria dos consumidores não notou a mudança, pois a rede substituiu o sorvete por uma mistura similar à oferecida anteriormente. A troca por um produto chamado de massa gelada ocorreu em todas as lojas e quiosques brasileiros. Apesar da aparência e sabor semelhantes, há diferenças significativas.

A empresa justifica a mudança alegando que a cobrança de impostos sobre a sobremesa original reduziria seu lucro, enquanto a nova mistura teria uma tributação menor.

Impostos sobre o sorvete

O McDonald’s, ao substituir o sorvete por uma massa gelada em suas lojas no Brasil, segue uma tendência de empresas que trocam seus produtos para evitar a cobrança de impostos, como a Lacta, que transformou o Sonho de Valsa em um wafer.

Essa mudança é motivada principalmente pelo ICMS, PIS e IPI, impostos cobrados pelos estados e pelo governo federal, respectivamente, e repassados indiretamente ao produto. O ICMS varia de acordo com o estado onde a empresa está instalada, enquanto o PIS é destinado ao fundo de financiamento de benefícios trabalhistas. O IPI também é recolhido pela União.

McDonald’s no Brasil

O McDonald’s chegou ao Brasil em 1979, com a abertura da primeira loja na cidade do Rio de Janeiro. A rede de fast food americana se destacou no país pela inovação no atendimento e pela rapidez na entrega dos pedidos.

Na década de 1990, a marca se expandiu para outras regiões e se tornou um ícone da cultura pop brasileira, com seus sanduíches, batatas fritas e milkshakes. Atualmente, a rede está presente em todo o território nacional com mais de 1.000 restaurantes.

Além dos clássicos lanches, o McDonald’s também oferece opções vegetarianas e veganas, acompanhando as mudanças no comportamento do consumidor brasileiro.

Fonte: capitalist

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