‘Muito ruim’: think tank holandês comenta continuação de empresas dos Países Baixos na Rússia


Várias empresas importantes dos Países Baixos seguem trabalhando na Rússia apesar das sanções aplicadas pelo país europeu e o resto do Ocidente, relata na sexta-feira (10) o jornal holandês De Telegraaf.
Empresas citadas como tendo reduzido suas atividades no país, mas ainda empregando “milhares de russos”, incluem Unilever, Heineken, SHV, AkzoNobel e Philips.
“Isso é muito ruim. Estas são empresas holandesas e você esperaria que elas fossem transparentes a esse respeito. […] Ao permanecerem ativas, estas empresas apoiam a economia russa e se tornam parte do esforço de guerra”, disse Helga Salemon, especialista sobre a Rússia do Centro de Estudos Estratégicos de Haia, ao De Telegraaf.
A Unilever foi apontada como a mais importante companhia ainda no mercado russo, empregando cerca de 3.000 pessoas e produzindo “produtos essenciais” como detergentes e desodorantes. No entanto, esses produtos não foram incluídos nas sanções antirrussas.
Edifício do Ministério das Relações Exteriores da Federação da Rússa é retratado no centro de Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2023

O banco ING, as multinacionais Philips, AkzoNobel, Shell plc e DSM, a cervejeira Heineken e a companhia de investimento SHV, afirmaram que reduziram suas operações na Rússia, ou estavam tentando as completar, enquanto a empresa de dragagem e de transporte de mercadoria pesada Boskalis e a multinacional Fugro declararam ao jornal que já não tinham “atividade empresarial significativa” na Rússia e na Ucrânia.

Fonte: sputniknewsbrasil

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