A vice-liderança pertence à japonesa Naomi Osaka, que ganhou US$ 56,2 milhões (R$ 287 milhões) na temporada passada. A estrela de 24 anos conseguiu assegurar a segunda posição mesmo vindo de um ano irregular, marcado por uma série de lesões que afetaram seu rendimento, fazendo-a cair para o 44º lugar no ranking da WTA.
A veterana Serena Williams completa o pódio dos mais bem pagos, em situação semelhante a de Federer. Em razão de problemas físicos, a americana passou um ano sem jogar, voltando em Wimbledon, no mês passado. Com chances de se aposentar no US Open, que começa na segunda-feira, a tenista de 40 anos faturou nada menos do que US$ 35,1 milhões (R$ 179,27 milhões) desde agosto do ano passado.
O valor é próximo dos US$ 31,4 milhões (R$ 160 milhões) obtidos pelo espanhol Rafael Nadal, campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros nesta temporada. Djokovic completa o Top 5, com US$ 27,1 milhões (R$ 138,41 milhões) faturados. O ex-número 1 do mundo deixou de disputar alguns torneio porque se recusou a tomar a vacina contra a covid-19.
A surpresa no ranking ficou por conta da novata Emma Raducanu, de apenas 19 anos. Atual campeã do US Open, a jovem britânica aparece em sexto lugar, tendo faturado US$ 21,1 milhões (R$ 107,76) no acumulado dos últimos 12 meses. O russo Daniil Medvedev, que também defende o título do US Open e lidera o ranking da ATP, surge na sétima posição, com US$ 19,3 (R$ 98,57 milhões).
Completam as dez primeiras posições o tenista Kei Nishikori, protagonista de parcerias com marcas do porte de Uniqlo, Japan Airlines e Airweave, lhe rendendo US$ 13,2 milhões (R$ 67,42 milhões); Venus Williams, que fatura parte de sua renda com palestras ao redor do mundo, com US$ 12 milhões (R$ 61,29); e o espanhol Carlos Alcaraz, de 19 anos apenas, com ganhos de US$ 10,9 milhões (R$ 55,67 milhões). Não há brasileiros nessa lista.
Ao todo, o grupo dos dez tenistas mais bem pagos do mundo faturou US$ 316 milhões no último ano, um valor aproximado de R$ 1,6 bilhão. No entanto, este montante é menor do que os US$ 320 milhões apresentados do ano anterior e abaixo dos US$ 343 milhões de 2019. Por outro lado, o valor arrecadado com ações fora das quadras, sem contar as premiações, bateu o recorde de US$ 285 milhões (R$ 1,4 bilhão).