Os EUA abriram oficialmente uma base em Guam, um território americano não incorporado no oceano Pacífico, informou no sábado (28) o portal Military Times.
“O futuro de Guam é inseparável do futuro do Indo-Pacífico mais amplo, e o sucesso dos fuzileiros navais é inseparável do sucesso do povo de Guam”, disse Lou Guerrero, governador de Guam.
A preocupação principal do Corpo de Fuzileiros Navais agora é “as ameaças da China”. A fortificação da posição local dos EUA tem como objetivo “dissuadir os militares chineses”.
“A presença persistente e avançada é fundamental para a segurança e estabilidade regional no Indo-Pacífico. O Campo de Base do Corpo de Fuzileiros Navais Blaz é uma parte crítica disso. Mais do que isso, ele mostra nosso relacionamento indiviso com o governo do Japão”, disse David Berger, general e comandante da Marinha.
Anteriormente conhecido como Barracas Marítimas Guam, as instalações foram desativadas em 1992, de acordo com o lançamento. A nova base reativada em 2020 ainda está em construção.
A decisão veio em meio às queixas dos moradores do arquipélago japonês de Okinawa, que se queixam da grande presença dos militares dos EUA. Os 9.000 fuzileiros navais dos EUA devem assim ser transferidos do Japão a partir de 2024, conforme um acordo bilateral assinado em 2012.
US$ 3 bilhões (R$ 15,33 bilhões) dos US$ 8 bilhões (R$ 40,87 bilhões) da iniciativa foram financiados por Tóquio, de acordo com a agência japonesa Kyodo.
Fonte: sputniknewsbrasil