Ucrânia não conseguirá vencer uma guerra de resistência, opina diplomata israelense


“É provável que a resistência militar da Ucrânia se esgote primeiro. Se os líderes ucranianos se recusarem a negociar antes de cruzarem esse limiar, as coisas acabarão muito pior para eles do que se tentassem negociar enquanto ainda têm algo para barganhar“, escreve o ex-chanceler israelense em um artigo na revista Strategist do Instituto Australiano de Política Estratégica.
No entanto, o diplomata israelense aponta que é improvável alcançar um acordo que evite o surgimento de “mais violência”, e isso é muito mais provável se as partes esgotarem suas forças do que em caso de vitória total; mas não se pode afirmar que outras formas de acabar com a guerra, nas quais o autor também inclui a dissuasão mútua, não sejam apropriadas.
“Como os EUA podem atestar, a era das vitórias brilhantes acabou. A paz através da exaustão é melhor do que nenhuma paz”, conclui Ben-Ami.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, aperta a mão do presidente da França, Emmanuel Macron, antes de uma reunião com líderes da União Europeia no Palácio Mariinsky, em Kiev, em 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2023

Os EUA entendem que a derrota da Ucrânia se aproxima e, por isso, apelam aos aliados europeus para que forneçam a Kiev mais equipamentos militares, declarou o coronel Douglas Macgregor, ex-assessor do chefe do Pentágono, em um canal no YouTube.
Hoje (25) o governo da Alemanha anunciou que enviará à Ucrânia 14 tanques Leopard 2.

Fonte: sputniknewsbrasil

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