Nesta quarta-feira (8), a ministra de Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, encontrou com presidente, Luiz Inácio Lula da Silva e com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, para reaquecer os laços entre Brasil e França após incompatibilidades entre Paris e Brasília na gestão de Jair Bolsonaro.
Recebi hoje a chanceler francesa @MinColonna. Reforçamos os laços e a parceria entre Brasil e França na cultura, relações econômicas e defesa. Reforcei o convite ao presidente @EmmanuelMacron para visitar o Brasil e recebi o convite para retornar à França.
📸: @ricardostuckert pic.twitter.com/CDm0m576Iw
— Lula (@LulaOficial) February 8, 2023
Colonna disse que o presidente, Emmanuel Macron, participará da reunião de cúpula dos países amazônicos, que acontecerá no Brasil ainda neste semestre, e terá, em seguida, um encontro bilateral com Lula, segundo o jornal O Globo.
“O presidente Macron está muito feliz em vir ao Brasil. Agora a questão é procurar a melhor data”, afirmou a autoridade francesa.
Vieira e Colonna também dialogaram sobre o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. Segundo um comunicado emitido pela pasta após o encontro, em 2022, o comércio bilateral atingiu US$ 8,4 bilhões (R$ 46,6 bilhões), com aumento de 16% em relação a 2021. Em termos de investimento, o Brasil é hoje o segundo principal destino dos investimentos franceses entre os chamados países emergentes
“Informei [à ministra] que estamos finalizando o exame do conteúdo do acordo e que iríamos conversar depois disso com nossos parceiros do Mercosul e discutir com a UE, para tentarmos concluir dentro dos prazos declarados pelo presidente Lula. Mencionamos no nosso encontro as necessidades de cada lado, como algum compromisso [do Mercosul] com relação à questão climática, o que será muito facilitado pela política adotada por Lula para o meio ambiente”, disse o chanceler brasileiro.
Colonna também se encontrou com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e disse que Paris está avaliando a possibilidade de participar do Fundo Amazônia, hoje patrocinado pela Noruega e Alemanha, assim como o bloco europeu: “França estuda a contribuição bilateral, bem como a União Europeia“, afirmou.
Fonte: sputniknewsbrasil