F1: CEO da Alpine comenta mudança no apoio nacional com uma formação totalmente francesa


Depois de um longo período ao lado da Red Bull, Pierre Gasly mudou os rumos e neste ano iniciou uma nova trajetória ao lado da Alpine, para uma formação totalmente francesa. O que resultou em um aumento do apoio nacional. 

“Com certeza, notei uma mudança de humor”, destacou Laurent Rossi, CEO da Alpine no podcast Beyond the Grid. “No começo, todos estavam céticos, porque é verdade que a Renault está tentando voltar aos pódios há muito, muito, muito, muito tempo sem sucesso e tem sido um fator cansativo para as pessoas”, explicou. 

“Não acreditamos mais nisso. Acho que eles começaram a ver as mudanças, porque chegar ao quarto lugar no ano passado foi um grande progresso. Estamos recebendo cada vez mais o apoio da torcida. As vendas estão nas alturas e as pessoas estão constantemente nos dizendo que amam a marca. Então acho que algo está acontecendo”, enfatizou o francês. 

Rossi também descartou qualquer possibilidade da contratação de Pierre Gasly estar atrelada ao fator cultural. “Não, de jeito nenhum”, respondeu quando perguntado se a nacionalidade era importante para um acordo. “Se Pierre fosse de Bangladesh, eu o teria contratado.”

“No entanto, é uma boa oportunidade, podemos aproveitar o time francês, embora, para ser honesto, estou muito atento ao fato de sermos um time britânico também. Enstone (vila inglesa onde é a fábrica da equipe) não é puramente francesa. Portanto, é uma marca francesa com roupa britânica, se preferir. Temos essas duas culturas, duas nacionalidades e tenho orgulho disso, então não é apenas francês.”

“Gasly nos ajuda a transmitir um pouco do legado da Alpine, o que é bom porque a Alpine é uma marca da Normandia. Na verdade, isso é muito legal, porque queremos manter o passado, a herança e projetá-la no futuro. Então com esses dois (Gasly e Ocon) é uma personificação fantástica disso.”

“Isso nos ajuda na França, também para transmitir um pouco desse time francês e aumentar nossa torcida. Porque não somos exatamente a Ferrari. Não é uma religião na França, certo? Você pode ser do norte ou do sul da Itália e todo mundo adora a Ferrari. Na França, gostamos de ter nosso próprio pequeno conflito e desacordo”, finalizou Rossi. 

 

Fonte: f1mania

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