5 fatos sobre carros no cinema que você provavelmente não sabe


Nas últimas décadas, os carros se tornaram parte fundamental de muitos filmes ou séries de TV, chegando a protagonizar momentos inesquecíveis nas mentes de cinéfilos mundo afora. Em clima de Oscar, Autoesporte separou 5 fatos interessantes sobre carros e cinema que vão da primeira perseguição automotiva em filmes até os mais populares nas telonas.

A aparição de algum veículo nas telas pode se tornar icônica e aumentar a popularidade de determinado modelo, bem como suas vendas. Vide exemplos como o Volkswagen Fusca, que automaticamente remete ao Herbie, de “Se Meu Fusca Falasse”, o Chevrolet Camaro amarelo de “Transformers” ou mesmo os Aston Martin que pertenceram ao espião mais famoso da história dos cinemas, James Bond, o 007.

Mas produzir um longa-metragem não é algo simples e envolve muita preparação, inúmeras cenas e um enredo que cative os telespectadores. Por isso, escolher o elenco certo – seja ele humano ou, nesse caso, de carros – pode resultar no sucesso ou no fracasso de um filme.

Conheça a seguir alguns casos curiosos sobre a história de carros nos cinemas que você provavelmente nunca tinha ouvido falar.

Nas telas, as frenéticas perseguições são sempre feitas com ao menos dois veículos. E são nos filmes de ação que essa técnica é mais usada, trazendo modelos caros e potentes para o desenrolar da história.

Mas você sabe qual foi a primeira perseguição de carros mostrada no cinema? Segundo registros, a proeza foi realizada em um curta-metragem mudo e em preto e branco de 1903, chamado “The Runaway Match” (também conhecido pelo título britânico de “Marriage by Motor”).

O filme, que tem apenas nove tomadas, conta a história de um jovem casal que foge para se casar em um carro alugado, sendo perseguido pelo pai da noiva. Por outro lado, a primeira perseguição dos tempos modernos é geralmente creditada ao filme “Bullit”, que inclui 10 minutos de cenas empolgantes entre o Ford Mustang GT dirigido por Steve McQueen e um Dodge Charger 440 Magnum 1968.

Os automóveis podem aumentar seu valor ao longo do tempo, alguns por se tornarem raros, outros pela marca que os produz, e há aqueles que ficam mais caros após aparecerem nas telas do cinema.

Esses veículos normalmente são vendidos depois de anos em leilões, já que há muitos interessados em guardar uma recordação de seu filme favorito. O modelo que alcançou maior preço nesse caso foi o Porsche 917K do filme “As 24 Horas de Le Mans”, de 1971 (estrelado por, novamente ele, Steve McQueen).

O carro ficou sumido por 25 anos, mas quando reapareceu, foi vendido em um leilão por US$ 14 milhões (pouco mais de R$ 73 milhões na atual cotação). E o segundo mais caro também saiu do mesmo longa-metragem: um Ford Gulf GT40 de 1968, arrematado por US$ 11 milhões (mais de R$ 57 milhões).

Se é difícil escolher qual é o filme sobre carros mais popular das telonas, já que é um conceito muito subjetivo, vamos levar em consideração os números registrados na bilheteria.

“Velozes e Furiosos 7”, lançado em 2015, ocupa o primeiro lugar da lista. Com orçamento de US$ 190 milhões (quase R$ 1 bilhão), o longa arrecadou US$ 147 milhões (R$ 767 milhões) apenas no fim de semana de estreia e chegou à marca de US$ 1,5 bilhão (mais de R$ 7,8 bilhões) em todo o mundo.

Mas há um motivo para que esse episódio em particular tenha uma bilheteria maior que a do restante da franquia: foi o último estrelado pelo galã Paul Walker, que morreu em um acidente de carro (ironicamente) no final de 2013. O filme ainda estava sendo gravado e estrearia em julho de 2014, mas foi adiado para abril de 2015 e incluiu uma cena de despedida do ator e de sua personagem, Brian O’Conner.

Há filmes que não são necessariamente centrados em carros para que recebam destaques e sejam lembrados por suas aparições, mesmo que breves, nas telas do cinema.

E qual o carro visto com mais frequência nas telonas e telinhas de TV? Por ser um veículo muito usado em táxis e carros de polícia dos EUA, o Ford Crown Victoria é figurinha carimbada em muitas produções ao longo dos anos. O sedã fez nada menos que 6.874 “participações” nas histórias de ficção.

Suas aparições mais lembradas são nos filmes “Fogo contra Fogo”, de 1995 e “Táxi”, de 2004 (com a musa brasileira Gisele Bündchen), além da série de TV “Law and Order”.

Além disso, a Ford também é a marca que mais apareceu nas telas: são 70.335 participações, incluindo filmes, séries de TV, minisséries, clipes musicais e documentários. Além do Crown Victoria, o Mustang é o segundo modelo da montadora mais usado. Já a segunda fabricante mais popular é a Chevrolet.

Filmes de ação são do gênero que geralmente destrói uma infinidade de coisas. Inclusive carros. Portanto o título de maior destruidor de carros vai para “Transformers 3: O Lado Oculto da Lua”.

Dirigido por Michael Bay, o longa recebeu um orçamento de US$ 195 milhões (mais de R$ 1 bilhão), então havia dinheiro suficiente para detonar muitos veículos no caminho. O primeiro filme sem a estonteante Megan Fox no elenco aniquilou nada menos que 532 carros.

O consolo é que nem todos eles estavam em perfeitas condições, já que muitos deles apresentavam defeitos graves que os condenariam de qualquer maneira.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Capes defende retomada da ciência como indutora de desenvolvimento
Próxima Prefeitura de São Paulo lança aplicativo de transporte rival de Uber e 99