Um historiador holandês encontrou um tesouro de ouro medieval de 1.000 anos, composto de quatro pingentes de ouro, duas faixas de folha de ouro e 39 moedas de prata, comunicou na quinta-feira (9) o Museu Nacional de Antiguidades dos Países Baixos.
A 27-year-old Dutch historian discovered a stash of 1,000-year-old #antiquities, including four golden ear pendants, two strips of gold lead and 39 silver coins, the Dutch National Museum of Antiquities announcedhttps://t.co/qXHenqBnyl
— WION (@WIONews) March 10, 2023
Um historiador holandês de 27 anos descobriu um estoque de antiguidades com 1.000 anos, incluindo quatro pingentes de ouro, duas tiras de chumbo de ouro e 39 moedas de prata, anunciou o Museu Nacional de Antiguidades dos Países Baixos
Lorenzo Ruijter, 27 anos, contou à agência britânica Reuters que caçava tesouros desde os dez anos, e descobriu o achado em 2021 na pequena cidade de Hoogwoud através de um detector de metais.
Os especialistas do museu precisaram de limpar, investigar e datar os objetos do tesouro. Eles determinaram que a moeda mais jovem pode ser datada por volta de 1250, o que indicaria que o tesouro foi enterrado naquela época. Já quanto às joias, que já deviam ser “um bem caro e precioso”, o museu disse que elas já tinham dois séculos.
“As joias de ouro da Alta Idade Média são extremamente raras nos Países Baixos”, apontou o museu.
Quanto à razão do enterro, ela permanece um mistério, mas o museu mencionou que havia uma guerra entre as regiões holandesas da Frísia Ocidental e da Holanda em meados do século XIII, sendo Hoogwoud o epicentro dela. Ruijter pensa ser possível que alguém poderoso na época enterrou os objetos valiosos como uma forma de protegê-los, para que pudessem ser desenterrados quando fosse novamente seguro.
“Foi muito especial descobrir algo tão valioso, não posso realmente descrevê-lo. Nunca esperei descobrir algo assim”, exclamou Ruijter, comentando que foi difícil manter o caso em segredo por dois anos.
Dado seu significado arqueológico, o tesouro foi emprestado ao museu, que o exibirá, mas continuará sendo propriedade oficial do autor da descoberta.
Fonte: sputniknewsbrasil