O Ministério do Desenvolvimento anunciou que mais de 1,4 milhão de famílias foram excluídas do programa após a ação de pente fino que aconteceu. Isso se fez devido a suspeita de fraudes entre as famílias inscritas no programa.
De acordo com Wellington Dias, que é ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, muitas inconsistências foram encontradas entre os participantes do Bolsa Família.
Muitas famílias não relataram mudanças nas informações de composição familiar e de renda, assim, continuaram recebendo o benefício mesmo sem estarem mais dentro das regras estipuladas.
Lembrando que os dados do Cadastro Único, que é a porta de entrada do programa, devem ser atualizados no máximo a cada dois anos. Famílias que ultrapassaram este prazo também tiveram os benefícios bloqueados.
Além destes casos, também havia aqueles das famílias unipessoais, que davam endereços diferentes da família de origem para o recebimento de dois ou mais benefícios.
O corte foi feito, então, para pessoas que não se enquadravam mais no benefício, possibilitando a entrada de novas famílias no programa e ainda o melhoramento do benefício.
Um exemplo deste melhoramento é o acréscimo que o benefício terá por membro da família. O novo Bolsa Família garantirá um aumento de R$ 150 para cada criança menor de 6 anos de idade, além de R$ 50 para cada criança ou adolescente entre sete e 18 anos de idade.
Ainda, as gestantes que estiverem inscritas também receberão um valor adicional, que totaliza R$ 50. O programa também não será excluído das famílias que tiverem um integrante trabalhando com a carteira assinada, desde que esteja dentro da renda pré-definida pelo programa.
No lugar das famílias que perderam o auxílio, cerca de 700 mil novas famílias passarão a receber o benefício a partir deste mês. Estas são famílias que se enquadram nas regras do programa, que estavam na lista de espera para entrada.
O primeiro pagamento oficial do novo Bolsa Família, já com os valores atualizados, deve acontecer a partir do dia 20 de março.
Fonte: capitalist
