“Futebol é completamente imprevisível. E demonstramos que a equipe tem caráter, dos mais velhos aos mais novos, acreditamos sempre. Acreditamos que era possível fazer um gol e estou muito feliz com os jogadores”, festejou o treinador.
“O Yuri (Alberto) correu muito, o Róger (Guedes) também, o Adson. Fomos uma equipe com o espírito corintiano, de muita luta, entrega e união, mesmo de quem não entrou”, seguiu o treinador, que descartou ter encontrado a equipe ideal pelo fato de o time jogar a cada três dias e ser, em sua visão, impossível manter pelo elenco já com muitos veteranos.
“O time base só é possível quando o espaço entre os jogos permitem. Se tivéssemos ido a Fortaleza com essa equipe não teríamos hipótese nenhuma de resistir ao Fluminense”, admitiu o técnico, que poupou a equipe para a Copa do Brasil. “A temperatura e a umidade alta de Fortaleza, chegamos de madrugada, não dá para recuperar, de três em três dias não dá para jogar. E temos vários acima de 30 anos”, seguiu.
O português revelou que poderia ter levado uma goleada do Fluminense caso tivesse usado a equipe pelo Brasileirão no fim de semana. “Se não tivéssemos sensibilidade para descansá-los para um rival que força um, dois e até três no mesmo espaço, não teríamos hipótese, o time tomaria três ou quatro”, admitiu.