F1: Honda fala sobre estratégia para aprimoramento do motor em 2023


A Fórmula 1 se encontra no chamado “congelamento de motores”, período que se estende até o final de 2025, no qual as equipes são proibidas de desenvolverem suas unidades de potência.  

A medida é para que os fabricantes possam dedicar tempo e recursos à nova era de motores da Fórmula 1, a partir de 2026. Contudo, somente alterações na confiabilidade e no software associado podem ser realizadas, desde que seja solicitada a permissão da FIA.

O fato de deixarem a confiabilidade em segundo plano no desenvolvimento do motor, foi uma estratégia dos fabricantes, pois era sabido que mudanças na unidade de potência seriam permitidas. Assim, gerando oportunidades para maximizar os ganhos de desempenho. 

A Honda em parceria com a Red Bull Powertrains seguiu por esse caminho: “Nos últimos anos, todos os fabricantes de motores optaram pelo desempenho em vez da confiabilidade”, destacou Tetsushi Kakuda, engenheiro-chefe da marca japonesa, à Auto Motor und Sport. 

Com a introdução da chegada do combustível E10 muito da velocidade se perdeu. “Isso aumentou seriamente a pressão nos cilindros internos. O E10 mais ou menos exigiu muito dos motores”, explicou Tetsushi.  Dessa forma, as equipes focaram em um desenvolvimento agressivo no ano anterior. 

Agora, já que os fabricantes “deixaram de lado” a confiabilidade, eles podem trabalhar em cima da questão e ter alguns ganhos com isso. “Temos mais opções estratégicas. Podemos lidar com o motor de forma diferente”, revelou Kakuda.

Fonte: f1mania

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