Principal força do segundo pelotão da Fórmula 1 na última temporada, a Alpine quer dar mais um passo à frente e se aproximar ainda mais das principais equipes do grid da categoria máxima do esporte a motor mundial. Para isso, a equipe azul e rosa se viu obrigada a mudar após a saída de Fernando Alonso: segue com Esteban Ocon no time, mas trouxe da AlphaTauri o também francês Pierre Gasly. Assim, trata-se de uma equipe totalmente francesa em 2023.
Mas, se a primeira impressão é a que fica, o time do braço esportivo da Renault precisa abrir os olhos. A Alpine foi a segunda equipe com menos voltas completadas na pré-temporada realizada no Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir, fechando 353 voltas, mais de cem a menos em relação a AlphaTauri, time que liderou este quesito.
O time não tem uma estrela propriamente dita. Ocon tem a seu favor o fato de já estar na equipe há alguns anos, conhecendo bem todos da Alpine. Mas Gasly é considerado o melhor piloto do grid fora das principais equipes da F1, ainda que sua temporada de 2022 tenha sido das piores com o errático carro desenvolvido pela AlphaTauri. O francês também chega para uma vaga que, inicialmente, seria de Oscar Piastri, que saiu de forma conturbada para a McLaren.
Se a dupla de pilotos ainda é uma incógnita e o desempenho nos testes em Sakhir passaram longe de empolgar, é inegável que a Alpine lembra aqueles times que, em campeonatos de futebol, vivem no meio da classificação. Mesmo com a ambição de brigar por vitórias, se os franceses conseguirem manter a atual posição, já poderão comemorar o desempenho.
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Fonte: f1mania