Empresa varejista corre grande risco de falência devido a dívida milionária, seguindo os passos das Americanas


No início deste ano, o mercado varejista e os milhões de clientes da empresa Americanas foram surpreendidos com a notícia da grave crise financeira que a holding estava passando. Inicialmente, foi divulgado como “inconsistências contábeis” 20 bilhões de reais negativos.

O mercado varejista ficou abalado com a imensurável crise financeira da Americanas, pois a empresa conta com importantes credores, vendedores parceiros, fornecedores e milhões de clientes. Com essa situação difícil, a varejista pediu recuperação judicial.

Outro grande nome do mercado varejista pode ter o mesmo destino das Americanas. A empresa Tok&Stok tem passado por uma instabilidade financeira depois de acumular uma dívida de R$ 600 milhões. Para não recorrer à recuperação judicial, a varejista do ramo de móveis e decoração contratou uma consultoria.

De acordo com informações levantadas pelo Estadão, a Tok&Stok contratou a consultoria a fim de avaliar minuciosamente o fluxo de caixa da empresa. Além disso, a contratada deve elaborar um plano de estruturação para a renegociação de dívidas.

O agravamento das dívidas da Tok&Stok teve um aumento relativamente recente, no segundo semestre de 2022. Ainda de acordo com o Estadão, o ponto crucial para o aumento na crise financeira da varejista foi o alto investimento em estoque para o Natal do ano passado.

Apesar do investimento, a empresa não teve o retorno esperado, ficando com as vendas bem abaixo das expectativas. Caso a situação não seja revertida, é possível que a Tok&Stok enfrente uma crise semelhante à da Americanas, afetando diversos outros ramos, como fornecedores e credores, além de seus funcionários.

Nesses casos de alto endividamento, as empresas podem encontrar dificuldade para seus credores lhe concederem crédito, pois geralmente bancos e instituições avaliam a credibilidade da empresa no mercado.

Uma das primeiras ações que os credores podem tomar é avaliar a situação financeira da empresa e exigir o cumprimento de termos contratuais, como o pagamento de dívidas, juros e outras obrigações financeiras.

Caso a empresa não consiga honrar esses compromissos, os credores podem optar por medidas mais drásticas, como a execução de garantias, penhoras de bens ou ações judiciais para cobrar os valores devidos.

Fonte: capitalist

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