Por várias vezes, Fernando Alonso criticou sua ex-equipe na Fórmula 1, a Alpine, desde sua mudança para a Aston Martin para a temporada 2023. Agora foi a vez do chefe da Alpine, Otmar Szafnauer contra-atacar.
O chefe da Alpine estava acompanhado por Esteban Ocon e do novo piloto do time, Pierre Gasly, em Londres, para a apresentação do novo carro da equipe, o A523, três dias depois que a Aston Martin apresentou seu AMR23.
Gasly foi convocado para substituir Alonso, depois que o veterano espanhol anunciou no ano passado, sua mudança para a Aston Martin na temporada 2023.
Embora a Aston Martin tenha conseguido apenas o sétimo lugar na classificação de construtores no ano passado, em comparação com o quarto lugar da Alpine, Alonso foi atraído pelos pesados investimentos da equipe, enquanto visam vitórias e a disputa pelo título na F1.
Na Alpine, Alonso não conseguiu nenhuma vitória, e ele culpou a complacência do time, pelo sucesso limitado de sua terceira passagem pela equipe apoiada pela Renault.
“Isso é muito diferente em comparação com qualquer outra equipe que participei nas últimas ocasiões, onde talvez eles tenham tido sucesso no passado e estivessem em uma posição confortável”, disse Alonso na apresentação do AMR23.
“Eles terminaram em quarto e ficaram felizes com o quarto lugar. Eles terminaram em quinto e ficaram felizes com o quinto. Se fôssemos sétimos, era uma comemoração. Aqui não há festejos até vencermos, e isso é muito forte”, disse o espanhol.
Respondendo a Alonso na apresentação da Alpine, Szafnauer falou à imprensa: “Acho que quando terminamos em quarto, se você olhar para trás, ele (Alonso) estava tão feliz quanto todos os outros que faziam parte da equipe.”
“Quando no ano anterior você está em quinto e sua ambição é subir para o quarto lugar, não é fácil. Tínhamos que vencer a McLaren. Eu estive em Woking e eles têm um enorme armário de troféus, então não é fácil vencê-los”, acrescentou.
“Então, acho que você deve comemorar esses sucessos quando diz: ‘Olha, quero ficar entre os quatro primeiros, quero ser o quarto, não o quinto’. Não acho vergonhoso dizer: ‘Conseguimos e vamos comemorar’. Para nós, este ano, se conseguirmos chegar muito mais perto do terceiro lugar do que em 2022, também vou comemorar. Se estivermos mais perto e a diferença não for tão grande, isso significa que estamos progredindo para onde queremos ir”, concluiu Szafnauer.
Fonte: f1mania
