F1: Horner diz que categoria precisa de um ‘Verstappen americano’


Segundo o chefe da Red Bull, Christian Horner, um ‘super piloto’ norte-americano, é o que falta para a Fórmula 1 conquistar os EUA. Ele acredita que Logan Sargeant pode ter dificuldades para conseguir algo assim, pois a Williams provavelmente não irá competir na parte da frente do grid.

Sargeant, nascido na Flórida, se tornará o primeiro piloto dos Estados Unidos no grid em mais de sete anos, quando alinhar no grid com a Williams no GP do Bahrein.

Três corridas nos EUA estão no calendário da F1 em 2023, com o GP dos Estados Unidos, tradicionalmente realizado no Texas, acompanhado pela segunda edição do GP de Miami, e o novo GP de Las Vegas.

Os ingressos para o GP de Las Vegas, esgotaram rapidamente, apesar da opção mais barata custar US$ 500 (para ficar em pé). Esse evento especificamente será importante para todas as equipes, incluindo a Red Bull, com a equipe fazendo a apresentação do RB19 em Nova York na semana passada, e Horner afirmando que o mercado dos EUA é ‘extremamente importante’ para sua equipe.

Nenhuma das tentativas anteriores da F1 de se inserir na cultura esportiva norte-americana, alcançou as alturas que eles esperavam. A transformação impulsionada pela Netflix, com a série ‘Drive to Survive’, e as iniciativas da Liberty Media, transformaram este, o melhor momento da F1 nos EUA até hoje, mas Horner acredita que um piloto doméstico de ponta, é a chave para os corações americanos.

“Imagine se houvesse um Max Verstappen americano”, disse Horner ao New York Post. “O que precisamos é de um piloto americano jovem, talentoso e competitivo.”

A chegada de Sargeant é um grande impulso para os fãs nos EUA, mas como Horner aponta, a equipe Williams não deve conseguir grandes resultados, tendo terminado o campeonato de construtores do ano passado em último lugar.

“É ótimo tê-lo na F1, e ele é um jovem talentoso, mas ele será limitado no que pode fazer”, acrescentou Horner. “O problema é que, se você terminar em 14º ou 15º, isso realmente não excita as pessoas.”

“Acho que se ele estivesse lutando na frente, com um carro competitivo, você veria algo como o que aconteceu com Fernando (Alonso) na Espanha, ou Checo (Sergio Perez) no México. Então é disso que precisamos: um piloto americano lutando por vitórias e campeonatos na Fórmula 1”, concluiu Horner.

 

 

Fonte: f1mania

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