F1: Chandhok acredita que Ferrari deveria ter mantido Binotto em outra função


Segundo o ex-piloto de Fórmula 1 e atual comentarista, Karun Chandhok, a Ferrari deveria ter mantido Mattia Binotto como responsável técnico, e trazido Fred Vasseur para liderar o lado esportivo da equipe.

No ano passado, a temporada da Ferrari implodiu com vários erros de estratégia e problemas de confiabilidade, além de alguns erros dos pilotos, com a equipe terminando como vice-campeã entre os construtores, e Charles Leclerc sendo vice-campeão entre os pilotos.

Isso ainda foi uma evolução em relação às duas temporadas anteriores, com Chandhok creditando a Binotto o renascimento da Ferrari. Dessa forma, ele não acredita que a Ferrari deveria ter aceitado a renúncia do italiano.

“Pessoalmente, acho que eles deveriam ter mantido Binotto, mas em uma função diferente”, disse ele no podcast ‘Karun Chandhok’s Big Questions 2023’ da Autosport.

“Se você olhar para a unidade de potência, eles deram um grande passo à frente e acho que ele (Binotto) ainda tinha muito a oferecer à equipe.”

“Pelo que entendi, ele tentou muito, muito mesmo, criar uma cultura ‘sem culpa’ dentro da Ferrari. Ele queria fugir da antiga cultura da Scuderia e levar as pessoas a trabalhar sem medo de perder o emprego”, disse ele.

O comentarista da Sky Sports, acredita que Binotto poderia ter compartilhado funções com o novo chefe da Ferrari, Vasseur, cada um encarregado de uma seção diferente da equipe italiana.

“Ele poderia ter trabalhado ao lado de Fred Vasseur como um responsável técnico e da fábrica, e o outro responsável pela parte esportiva e de pista”, continuou ele.

Questionado se essa estrutura poderia funcionar, Chandhok acredita que funcionaria em uma equipe como a Ferrari, já que eles são diferentes de qualquer outra equipe.

“Acho que a Ferrari não é uma equipe normal, a Ferrari é única. Culturalmente, eles são uma organização muito diferente, as pessoas que trabalham na equipe são diferentes de qualquer outra. Acho que a Ferrari é diferente, e ter alguém como Binotto, que está lá há tanto tempo, e entende a cultura profundamente enraizada da força de trabalho, isso seria benéfico”, concluiu Chandhok.

 

 

Fonte: f1mania

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