Na segunda-feira (30), Zelensky e Frederiksen visitaram um prédio destruído da administração estadual regional e terminais de óleo vegetal, o porto de comércio marítimo, bem como uma estação de aquecimento individual em Nikolaev.
De acordo com Zelensky, durante a reunião com a primeira-ministra da Dinamarca, as necessidades de defesa da Ucrânia “para aumentar a defesa aérea e antinavio, bem como para aumentar a oferta de obuseiros” foram discutidas em detalhes.
“A Dinamarca vai apoiá-los pelo tempo que for necessário. Vamos apoiá-los com armas, treinamento, apoio humanitário e reconstrução, [pois] nosso objetivo é permanecer sendo um dos maiores doadores. Decidimos dar a vocês todos os 19 novos sistemas de artilharia”, observou Frederiksen, por sua vez, expressando confiança de que a cooperação também continue através de investimentos de empresas dinamarquesas na reconstrução da Ucrânia.
Zelensky também concedeu à ministra dinamarquesa a Ordem da Princesa Olga de primeiro grau pelo apoio e cooperação com a Ucrânia.
A Dinamarca assumiu uma responsabilidade enorme sobre a restauração de Nikolaev. Assim, as autoridades dinamarquesas já transferiram sistemas de purificação de água para a cidade ucraniana, bem como programas de assistência direcionados e participação na restauração de instalações de infraestrutura destruídas durante os bombardeios.
A Rússia já havia enviado uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre fornecimentos de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para Moscou. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN “estão brincando com fogo” fornecendo armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Federação da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.
Lavrov afirmou que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, “incluindo não apenas o fornecimento de armas, mas também o treinamento […] no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países”.
Fonte: sputniknewsbrasil