F1: ‘Como poderíamos dizer não a alguém como a GM?’, questiona Ben Sulayem


O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, questionou novamente por que houve uma resposta tão negativa da Fórmula 1, à entrada da Andretti/General Motors-Cadillac na categoria.

A Andretti é a equipe mais ativa em sua tentativa de entrar na F1, tendo iniciado sua campanha há quase um ano, e anunciado no início deste mês uma nova parceria com a gigante da fabricação de automóveis General Motors, que formaria a equipe Andretti-Cadillac para entrar na categoria.

Desde o início, Ben Sulayem deu seu apoio à essa empreitada, questionando abertamente por que a Formula One Management (FOM) mostrou uma ‘reação adversa’ ao anúncio da parceria.

“Falei com Mario e Michael Andretti no fim de semana da corrida em Miami”, disse Ben Sulayem à Auto Motor und Sport. “Fomos muito claros em nossa resposta na época. Queremos um fabricante. Dissemos a Andretti para trabalhar com um se eles estivessem falando sério sobre entrar na F1. Nós os encorajamos, eles fizeram isso.”

“Como poderíamos dizer não a alguém como a GM? Queríamos um grande fabricante. Temos um. Tive boas conversas com o presidente da GM (Mark Reuss). Ele me disse que a decisão não era só dele. Era o corpo diretivo. Eles nos enviaram uma carta. Temos três corridas nos EUA, e é um mercado saudável”, acrescentou o presidente da FIA.

As atuais equipes da F1 têm sido reticentes em seus motivos para não apoiar a entrada da Andretti, (apenas a McLaren e a Alpine são a favor) com Christian Horner da Red Bull, recentemente colocando as coisas em termos mais claros, dizendo que mais uma equipe no grid iria diluir os lucros existentes, mas a FIA aparentemente ignorou as preocupações das equipes, com Ben Sulayem reiterando que sob o atual Pacto de Concórdia, mais equipes podem ser adicionadas à categoria.

“Podemos adicionar mais duas equipes. É o que diz o regulamento (na verdade, o artigo 8.6 do Regulamento Desportivo estipula que 26 carros podem ser admitidos no grid da F1). Se são confiáveis e significam negócios, devemos permitir que novas equipes entrem.”

“Imagine se fizéssemos isso (fechar a porta para a GM). Isso seria errado. Não fui eleito para ganhar dinheiro, fui eleito para apoiar o esporte. Eu sou um representante eleito do esporte. Precisamos de uma FIA forte e justa. A justiça é muito importante para nós”, finalizou Ben Sulayem.

 

Fonte: f1mania

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