Em maio, Tiririca havia declarado que desistiria da candidatura caso houvesse a transferência do número, o mesmo com o qual se elegeu pela primeira vez como deputado federal, em 2010.
A mudança de número, na prática, pode prejudicar Tiririca, visto que seus eleitores, já acostumados com o número antigo, podem entregar seus votos para Bolsonaro caso não haja atenção.
Em maio, quando o Partido Liberal bateu o martelo sobre quem ficaria com o 2222, Tiririca disse estar “sem aceitar”, que isso “não muda nada”.
Nas eleições de 2018, o filho do atual presidente da República foi o deputado com maior votação no Brasil, totalizando 1,84 milhão de votos. Em 2010, a mesma marca havia sido batida justamente por Tiririca, com 1,3 milhão de votos. O Estadão entrou em contato com Tiririca mas não obteve retorno.