O teto orçamentário foi imposto na Fórmula 1 em 2021. O intuito era limitar os gastos das grandes equipes no desenvolvimento do carro, dado que alguns times se diferenciavam muito dos outros. Caso da Mercedes, que possuía um orçamento geral na casa dos € 394 milhões [R$ 2,17 bilhões], valor apontado em 2019.
Sem poder fazer uso de valores exorbitantes de capital, as equipes tiveram que focar no desenvolvimento pessoal, pensar no desenvolvimento do carro em si, sem gastar na compra de tecnologias. Algo que Zak Brown elogiou bastante.
Para 2023, o teto de gastos está estipulado em U$ 135 milhões [R$ 692,44 milhões]. Pat Symonds, diretor técnico da categoria, afirma que os times não têm do que reclamar sobre a quantidade determinada no regulamento financeiro.
“Passei 42 anos como inventor na Fórmula 1, sempre tive um limite de custo, Chamávamos de orçamento. E esse era o valor que podíamos gastar”, disse Symonds ao Autosport. “Quando ouço certas pessoas reclamando sobre o fato de ‘oh, tivemos um acidente, então você sabe, precisamos de mais dinheiro’. Sim, também já tive acidentes.”
“Me lembro de um ano em que tínhamos um programa de desenvolvimento muito, muito bom, e tivemos um desses períodos em Monza, não me lembro em que ano foi, e acabamos tendo acidente atrás de acidente atrás de acidente. O orçamento não mudou, então tivemos que interromper o programa de desenvolvimento no qual estávamos trabalhando. Então, tenho zero de simpatia”, argumentou sobre as queixas no paddock.
“É muito dinheiro, sabe, da forma como o limite de orçamento está definido agora. Meu último ano como competidor foi na Williams em 2016. Nosso orçamento total para a equipe, tudo, estava exatamente no mesmo valor do teto orçamentário de agora, incluindo todas as coisas que não entram no teto de gastos atual”, concluiu.
